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UMinho aprova por “largo consenso” corte de relações com instituições a favor da guerra israelita e do Hamas

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A Universidade do Minho (UMinho) vai cortar relações com instituições israelitas que se tenham manifestado a favor da guerra na Faixa de Gaza, mas também palestinianas que apoiem as acções do Hamas, avançou esta quinta-feira a Rádio Universitária do Minho.

A posição foi apresentada pelo reitor da universidade minhota, esta quarta-feira, em reunião do Senado Académico e aprovada por “largo consenso”.

“Doravante, a Universidade não deve assumir projectos conjuntos com universidades israelitas que se manifestem a favor da continuação da guerra em Gaza, nem com universidades palestinianas que se manifestem a favor das posições e da actuação do Hamas”, declara Rui Vieira de Castro.

O reitor deixa claro, aos microfones da RUM, que enquanto for reitor “a instituição não pactuará nunca com posições anti-semitas e nem abdicará do seu juízo crítico em relação à actuação dos países e organizações”, frisando que “há aqui uma busca por uma posição de equilíbrio”.

Além disso, a instituição de ensino superior minhota mostra-se disponível para, no futuro, “colaborar activamente na reconstrução que vai ser necessária”, nomeadamente, no que toca ao sistema científico e de ensino superior da Palestina.

O responsável máximo da académia minhota sublinha que a UMinho estará sempre empenhada na defesa do princípio da “dignidade humana” e mostra-se aberta a continuar a receber estudantes, docentes e investigadores das duas regiões para darem continuidade, na UMinho, às suas formações e trabalhos de investigação.

Esta posição está em linha com a adoptada perante à invasão da Rússia à Ucrânia.

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