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BRAGA – -
Dois mortos em 140 acidentes de viação registados no distrito

O Comando Territorial de Braga da GNR registou 140 acidentes rodoviários, dos quais resultaram dois mortos e 43 feridos leves, ao longo da semana de 21 a 27 de Janeiro.

Em comunicado, a GNR adianta que, no mesmo período, foram detidas 30 pessoas em flagrante delito: dez por condução sob o efeito do álcool, sete por condução sem habilitação legal, cinco por tráfico de estupefacientes e duas por posse de documentação falsa.

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«A Deslumbrada Vida de João Novilho» nas bancas a 5 de Fevereiro - -
Novo romance do amarense Jorge Tinoco promete agitar algumas águas

«A Deslumbrada Vida de João Novilho», novo romance de Jorge Tinoco, estará nas livrarias, por todo o país, a partir do próximo dia 5 de fevereiro.

Num tempo fervilhante de casos políticos e em ano de eleições, vislumbra-se que este romance possa despoletar curiosas ou atentas reacções, interpretações e leituras. É muito provável que surjam já algumas dessas diferentes visões no ambiente da primeira apresentação pública do livro, que ocorrerá na Biblioteca Municipal Francisco de Sá de Miranda, em Amares, no próximo dia 23 de fevereiro, às 21h30.

Jorge Tinoco reparte a sua vida entre Amares e Braga, tem publicado ou integrado alguns livros de contos, sendo “A Deslumbrada Vida de João Novilho” o seu segundo romance – a vir a lume cerca de sete anos depois de “O Mar de Paula”. A quase totalidade destas obras anteriores encontra-se actualmente esgotada.

A obra, com chancela da Guerra e Paz, tem um fundo eminentemente político, mas é também marcada por algumas outras dimensões, que vão desde o histórico e o passional até ao sociológico ou mesmo ao filosófico.

Este carácter multifacetado e esta abrangência tornam o volume de cerca de duas centenas e meia de páginas num livro capaz de ir ao encontro do gosto e do interesse de diferentes públicos, tendo por isso recebido já, em jeito de pré-análise, distintas referências positivas.

De entre as várias qualidades que lhe são atribuídas, aparece realçada “a capacidade de construção de uma história consistente e corajosa, assente numa riqueza literária que faz ainda mais vivos o pendor interpelativo e a desenvoltura quase cinematográfica que subjazem à narrativa, conferindo-lhe uma carga realista que prende até ao fim, sem dar lugar à apatia nem à indiferença”.

Da resenha na contracapa, pode, de resto, retirar-se o seguinte excerto, em muito baseado na apreciação de Cláudio Lima, e que é porventura uma das críticas mais esclarecedoras:

“Impiedoso e inquietante, este romance espelha, sem meias-tintas, um quadro sociopolítico da vida portuguesa contemporânea na sua mais degradante expressão. Nele se entretecem e entrechocam as mais primárias e inescrupulosas ambições de domínio e de poder, corporizadas de forma superlativa no autarca João Novilho. A sua meteórica ascensão política é conseguida à custa de tudo quanto pode transformar o exercício autárquico digno e credível na mais venal, corrupta e execrável perversão dos ideais democráticos de um município, Rio Novo de Mil Nomes. O envilecimento do carácter, a manipulação das consciências e a degradação das instituições conduzem-no a um beco sem saída.”

Numa das badanas da obra, surge ainda referência a que se trata de um “livro politicamente incorrecto, desafiador, inconformista e incómodo, demolidor, desejavelmente escusado e absolutamente necessário a uma reflexão que se impõe – sob pena de o descrédito singrar e perigosos populismos sem escrúpulos prosperarem.”

Em destaque, abrindo a sinopse, também uma frase sobressai de imediato, classificando o livro como “um verdadeiro tratado de zoologia política”.

PS absteve-se - -
Assembleia Municipal de Terras de Bouro rejeita transferência de competências

A Assembleia Municipal de Terras de Bouro votou por maioria a não aceitação da transferência de competências do poder central para a autarquia. Com a abstenção dos deputados do PS, a sessão extraordinária ficou ainda marcada pela inclusão na ordem de trabalhos de três votos de pesar.

Coube ao Presidente da Câmara, Manuel Tibo, começar por explicar os motivos que o levam a ser contra a transferência de competências, «neste momento. Sem envelope financeiro associado é um tiro no escuro, é estar a hipotecar o futuro financeiro do Concelho».

O autarca pede «mais informações» e «mais transparência» num processo que está a ser elaborado há mais de dois entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios. «As realidades de cada Concelho são diferentes e não podem ser tratadas da mesma forma. A nós pode-nos interessar ficar com a gestão das albufeiras e rios e a outros não».

Para Manuel Tibo, este diploma «foi discutido no Terreiro do Paço sem se perceber as características de cada Município». Pelo mesmo diapasão afinou o eleito do PCP. Alexandre Pereira lembrou que a Assembleia Municipal já tinha votado, por maioria, uma proposta, por ele apresentada, contra a transferência de competências.

PS

Posição contrária teve o Partido Socialista. Vitor Fernandes começou por lembrar que «andamos sempre a criticar o facto de o estado ser centralista mas depois quando podemos ficar nós com a gestão já não queremos», acrescentando que «nunca estamos bem com o que temos e com o que não temos».

Considerando que «obviamente, há riscos» na transferência de competências, «como em tudo o que implique mudança» mas «só não há riscos que não nos mexermos». Para o deputado socialista, «a questão financeira é colateral. O que é essencial é que o diploma vem aproximar os decisores da população que é o que andamos a reivindicar há anos».

A verdade é que em 2021, os Municípios vão ter que assumir algumas destas competências quer queiram quer não, e por isso, para Vitor Fernandes «mais vale começar a assumir já ou deixar para daqui a três anos e assumir em cima dos joelhos».

O curioso é que, inicialmente, Vitor Fernandes anunciou que os deputados do PS iriam votar favoravelmente a transferências de competências mas depois da troca de argumentos que se seguiu, optaram pela abstenção.

A Assembleia Municipal votou ainda os votos de pesar pelo falecimento de Abílio Teixeira, Manuel Gonçalves Lages e Cónego Fernando Monteiro.

AMARES – -
Assembleia Municipal confirma recusa em aceitar delegação de competências do Governo

A Assembleia Municipal de Amares aprovou esta sexta-feira, com a abstenção dos cinco membros do PS, a proposta de não-aceitação da delegação de competências por parte do Governo no ano de 2019.

Na apresentação do ponto único da ordem de trabalhos desta sessão extraordinária, Manuel Moreira disse que, «neste momento, a aceitação das competências que o Estado pretende transferir para o Município comporta um risco demasiado elevado».

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