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METEOROLOGIA - -
Maio de calor que veio para ficar

Ao longo dos próximos dias, as temperaturas irão subir paulatinamente, em especial as máximas. A partir desta quarta-feira, o calor far-se-á sentir mais um pouco por todo o território, mas a subida mais acentuada ocorrerá somente na sexta-feira, com muitos locais a ultrapassarem os 30 graus. Segundo os dados do IPMA, disponíveis no seu site oficial, estas manter-se-ão, pelo menos, até à próxima terça-feira. Para os casos de Amares, Vila Verde e Terras de Bouro, somente na quinta-feira é que está prevista uma ligeira descida das temperaturas em um aumento da probabilidade de precipitação.

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BRAGA – -
Semana do Turismo de Fronteira transforma Braga em «capital do turismo da euro-região»

A Semana de Turismo de Fronteira, que decorre do próximo dia 30 de Maio a 2 de Junho, em Braga, inclui a realização do I Fórum Europeu de Turismo de Fronteira e a V Expocidades – Feira de Turismo de Proximidade do Eixo Atlântico. Para Xoán Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico, Braga é, durante os dias do evento, “a capital do turismo da euro-região”.

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SOLIDARIEDADE – -
Banco Alimentar Contra a Fome promove campanha no fim-de-semana

Realiza-se nos próximos dias 25 e 26 (sábado e domingo) mais uma Campanha de Recolha de Alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome.

Durante estes dias, os cidadãos do distrito de Braga terão a oportunidade de contribuir com a doação de alimentos (em mais de 100 supermercados de todo o distrito) e com o seu tempo, como voluntários, numa iniciativa que vai mobilizar aproximadamente 3200 participantes.

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AMARES – -
PCP reforça necessidade de intervenção «imediata» no Mosteiro de Rendufe

A deputada do PCP Carla Cruz reuniu, esta terça-feira, com a Direcção Geral de Cultura do Norte, em visita ao Mosteiro de Santo de André de Rendufe, em Amares. Em declarações ao jornal “O Amarense”, Carla Cruz apontou que a visita teve como objectivo «verificar in loco o estado do monumento, onde foi constatado que há situações de emergência, como fissuras bastante acentuadas, que precisam de uma resposta imediata por parte da tutela».

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CRIME (Região) – -
Nove homens furtaram casa do cantor Delfim Júnior e do empresário Domingos Névoa

A Polícia Judiciária do Porto está a ultimar o relatório final da investigação ao gangue, com nove membros, detido no início de Julho de 2018, pela GNR, por suspeita de assaltos, ao banco Santander, de Braga, e também às casas do cantor Delfim Júnior, de Ponte de Lima, e do empresário Domingos Névoa, de Braga.

A Polícia suspeita, também, que terão furtado, em Junho, 300 mil euros na ourivesaria Carlos Pires Joalheiro, em Braga. Fizeram, ainda, vários outros assaltos a vivendas e tentaram outros, como sucedeu na Vila de Prado, onde esbarraram com um bom sistema de alarme e com sensores e câmara de vídeo.

Fonte ligada ao processo disse que o relatório final vai ser enviado para o DIAP de Guimarães, de modo a que a acusação seja concluída antes de se completar um ano da detenção dos suspeitos. Caso contrário, de acordo com a lei, a prisão preventiva cai, sendo os arguidos soltos.

O MAIOR ASSALTO

Conforme então noticiámos, o do banco terá sido o maior assalto alguma vez registado em Braga. Os clientes lesados calculam que terão sido levados do Santander, na Avenida Central, alguns milhões de euros depositados em 58 cofres individuais. Outras fontes dizem que o produto do “roubo” não chega a esses valores. Um montante que inclui dinheiro vivo, joias, ouro e relógios de colecção.

Os larápios usavam um equipamento electrónico que inibia as comunicações móveis, incluindo os alarmes, o que facilitava os assaltos.

Ao que soubemos, a Polícia confrontou os 58 clientes do banco Santander, de Braga, com fotos dos objectos que se encontravam nos cofres que foram arrombados e o seu conteúdo levado num assalto ocorrido na noite de 22 de Junho, numa dependência do banco, na Avenida Central.

«Há muita coisa, especialmente relógios, mas falta também muito do material desaparecido. Só apareceu dez por cento ou pouco mais», disse um dos lesados, que esteve na PJ e que concluiu que nada do que lhe levaram apareceu. Há também pequenas barras de ouro, que terão sido o resultado da fusão de várias joias feitas com este metal precioso.

Os 58 clientes do Santander têm, agora, de conseguir demonstrar quais eram os valores, joias, dinheiro ou documentos que tinham nos cofres, o que, em alguns casos, não será fácil. Outros há que têm facturas de tudo o que lá tinham, bem como fotografias. A Polícia está, assim, a tentar que os donos dos cofres identifiquem alguns dos bens que foram recuperados.

SANTANDER APOIA

Recentemente, o Santander veio dizer que «não poupará esforços para mitigar e reparar os transtornos e prejuízos causados». Em carta enviada aos clientes, pede-lhes que dêem autorização para dispensa do dever de segredo bancário, para fins judiciais, e informa que o banco «tem prestado toda a colaboração às autoridades judiciais responsáveis pela investigação do assalto», salientando que, «no que se refere à restituição dos bens constantes dos cofres», e segundo informação que recolheu, «a mesma não dispensa a intervenção processual de cada um dos proprietários dos cofres».

Lembra que o arrombamento e furto dos 58 cofres-forte ocorreu na noite de 22 de Junho – e não no dia seguinte, de São João, conforme tem sido noticiado – e sublinha que se tratou de um «acto criminoso de terceiros perpretado por um grupo altamente organizado e muito bem apetrechado tecnologicamente».

Na carta, o banco nada diz sobre a alegada negligência que lhe é apontada por alguns dos lesados, já que não tratou de reforçar a segurança, quando começou obras de remodelação no balcão da Avenida Central. Ao que soubemos, pelo menos dois advogados, representando vários clientes lesados, decidiram solicitar ao Santander, por escrito, o pagamento dos montantes que tinham guardado nos cofres.