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OPINIÃO -
O propósito das marcas…

Segundo American Marketing Association a marca pode ser definida como sendo “um nome, termo, sinal, símbolo, desenho ou a combinação destes elementos com a intenção de identificar os bens ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e de os distinguir dos da concorrência…”

A essência das marcas tem por propósito sistematizar e comunicar um conjunto de aspetos e conceitos capazes de as identificar, caracterizar, memorizar, lembrar, inspirando confiança em todos os stakeholders e permanecendo ativos e relevantes no tempo. Neste sentido as marcas são um conceito multidimensional conjugando valores práticos e funcionais e emocionais como: instrumento de proteção legal, identidade visual, redução de risco, sistema valor, evolução constante, reconhecimento, identificação, diferenciação, memorização, relacionamento, organização, personalidade, imagem e reputação na mente do consumidor.

O propósito das marcas consiste em ter uma razão de existir como organização, acrescentado valor aos clientes, proporcionar experiências marcantes no serviço ao cliente, melhorar a sua qualidade de vida ao nível funcional, emocional e espiritual, procurando simultaneamente, contribuir para um mundo melhor.

A experiência do cliente (toda a jornada, contacto físico ou digital) constitui o fator de fidelização crucial para o sucesso das organizações. Dessa experiência fazem parte, toda a comunicação e publicidade procurando atrair, despertar o interesse, desejando comprar o produto ou serviço, bem como, a experimentação, uso, utilização ou consumo do produto e serviços, ambiente no local de venda e fundamentalmente o pós-venda.

Para uma boa gestão da marca é fundamental o cumprimento constante das suas promessas, procurando corresponder, de forma personalizada, atual e em sintonizada com os desejos dos consumidores descobrindo o que ele valoriza, fornecendo conteúdo partilhável procurando criar laços emocionais e envolvimento com os clientes. Neste sentido, podemos referir um estudo da Global Marketing Trends 2021 da Deloitte refere que “58% dos inquiridos consegue citar uma marca que respondeu positivamente ao período que vivemos, enquanto mais de 25% abandonou o consumo de produtos e/ou serviços quando uma marca agiu exclusivamente em interesse próprio. 

As sete tendências relevantes para 2021, segundo o mesmo estudo são: o propósito, agilidade, experiência humana, a confiança, participação, fusão e talento. Estas tendências pretendem consolidar confiança e humanização em tempos difíceis e atípicos, respondendo de forma global e autêntica às necessidades dos clientes.

As marcas existem para serem significativas, apelativas, relevantes, impactantes (fisicamente e visualmente) transportando e comunicando traços distintivos nos seus produtos e serviços atualizáveis e desejados para um número crescente de apreciadores e “amantes da marca” procurando serem lembradas, reconhecidas e memoráveis, pois se os produtos são facilmente ultrapassados através dos tempos, as marcas têm por propósito dar vida aos produtos, procurando a eternidade.

OPINIÃO -
Sabia que já vigoram as alterações dos dísticos visíveis nas viaturas?

No meu contacto diário com amigo, familiares e cidadãos, verifico que ainda persiste uma ou outra dúvida sobre as novas alterações legislativas que regulam o uso ou não dos dísticos no para brisas frontal das viaturas. Com efeito, cumpre-me este mês trazer a todos os leitores do Amarense, uma clarificação desta temática.

O Dístico do Seguro automóvel deixa de ser verde e passa a ser o único de afixação obrigatória no vidro do carro.

portaria publicada em Diário da República também elimina os dísticos comprovativos de inspeções periódicas obrigatórias. O condutor tem que ter consigo a ficha de inspeção do veículo que serve de comprovativo.

Quase há 20 anos, desde 1995, que a vinheta relativa ao seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, emitida pelas seguradoras e entregue ao tomador do seguro juntamente com o certificado internacional de seguro (carta verde), devia ser de cor verde e segundo um certo modelo.

O modelo mantém-se, mas o dístico, que tem a forma de vinheta, deixa de ter requisito de cor, na sequência de o Serviço Nacional de Seguros Português (o gabinete português de Carta Verde) ter autorizado, a partir de 1 de julho passado, as empresas de seguros a emitir o certificado internacional de seguro de responsabilidade civil automóvel em papel branco, o que motivou a publicação em portaria que elimina o requisito da cor.

No mesmo diploma, o executivo explica que, pela primeira vez, não vai regulamentar as características relativas aos dísticos comprovativos da certificação da realização das inspeções periódicas obrigatórias, dado que a regra legal que estabelecia a sua obrigatoriedade foi revogada, em 2012, com as alterações ao regime de inspeções técnicas de veículos, passando a ser a ficha de inspeção do veículo que serve de comprovativo.

O Governo, na portaria, explica que a razão da alteração da cor do papel no qual é impresso o Certificado Internacional de Seguro Automóvel é a simplificação de processos, podendo agora o documento ser enviado por correio eletrónico (e-mail) a preto e branco, e ser impresso pelo tomador do seguro, permitindo ainda contornar situações de extravio da carta verde nos correios ou de atraso na sua entrega.

Na minha humilde opinião estamos perante uma boa medida, uma medida de progresso que vem indubitavelmente simplificar o processo de obtenção do certificado de seguro. Por sua vez, deixo nota que agora não existe obrigatoriedade de afixar o selo de inspeção no para-brisas da sua viatura, apenas a Ficha de Inspeção Periódica, no ato de fiscalização servirá de comprovativo.

Votos de saúde a todos e protejam-se, protegendo os outros!