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INCÊNDIOS (País) -
PJ deteve 29 suspeitos de atear fogos florestais em 2024

A Polícia Judiciária (PJ) já deteve pelo menos 29 pessoas por suspeitas de incêndio florestal em 2024, segundo dados fornecidos pela PJ, num registo próximo daquele que foi alcançado no mesmo período do ano passado.

De acordo com as informações facultadas à Lusa, os dados consolidados da PJ indicam 20 detidos até ao final de agosto, tendo entretanto o órgão de polícia criminal divulgado em setembro pelo menos outros nove comunicados de detenções de suspeitos pelo crime de incêndio florestal, em localidades tão diversas como Alvaiázere, Condeixa-a-Nova, Montalegre, Braga, Mondim de Basto, Loures, Tabuaço, Murça ou Vila Nova de Gaia.

Os 29 detidos até à data ficam abaixo das 35 detenções efetuadas pela PJ por suspeitas de incêndio florestal entre janeiro e setembro de 2023, mas ainda restam cerca de duas semanas até ao final do mês, pelo que o número de detidos pode subir e alcançar o registo de 2023.

A agência Lusa pediu igualmente os dados das detenções por suspeitas do crime de incêndio florestal à GNR e à PSP no presente ano, mas até ao momento não obteve resposta destas forças de segurança.

Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram esta terça-feira num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.

Hoje, às 13h30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.

A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.

O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.

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AMARES (Tradição) -
Torre e Portela unem-se para a «maior Festa de Broa de sempre»

Torre e Portela, uma típica aldeia minhota, serve tradição no próximo fim-de-semana, de 20 a 22 de Setembro, em mais uma edição da ‘Festa da Broa’. A organização, a cargo da junta da união de freguesias, aumentou a área coberta e os lugares sentados, para cerca de 900, e o número de fornos (8 8 para 11 lugares), criou uma área própria para serviço para fora e alargou os espaços dos restaurantes, artesanato e produtos locais. Daí que espere «superar os 10 mil visitantes» da edição anterior.

O certame voltará a ter vários tipos de broa e bolas à disposição, a que se juntam outras iguarias típicas e os vinhos verdes de Amares.

«Haverá muita escolha, com broa de milho branco e amarelo, bolas de carne, sardinha, mista, de bacalhau e simples», assinala o autarca local, João Fernandes. «Ultrapassámos os dois mil quilos de farinha para as confecionar», explica.

A festa vai voltar a realizar-se numa tenda de grandes dimensões, instalada nas imediações da sede da Junta de Freguesia, na Torre, que este ano terá capacidade para 900 lugares, mais 340 do que no ano passado.

No total, haverá 11 fornos para confecionar as broas e as bolas – um reforço de três em comparação com 2023. Haverá também um ponto de venda próprio para broa (milho e amarela) e bola.

PROGRAMA

A abertura acontece na sexta-feira, a partir das 19h00, com o grupo de bombos Animares e com um cortejo pelo “ciclo do pão”. Para as 22h00 está marcada a atuação do grupo Verde Canto.

No sábado, pelas 09h00, abre a feira artesanal e tarde será animada com a recriação de uma desfolhada à moda antiga, às 15h30, com a participação de concertinas.

Pelas 22h30 atua Mickael Akordeon e à meia-noite será tempo de assistir à atuação da Marcha da União. Depois, o som fica a cargo do DJ Carlos Silva.

O domingo volta a ter a feira artesanal a partir das 09h00 e integra uma missa campal, às 11h00, com as participações dos grupos corais da Torre e de Portela. Para as 17h00 fica reservada a atuação do Rancho Folclórico das Lavradeiras de Gondufe (17h00).

O encerramento da Festa da Broa 2024 acontece pelas 21h00. O evento é organizado pela Junta da União de Freguesias de Torre e Portela, com o apoio da Câmara Municipal de Amares.

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