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ÚLTIMA HORA -
ÚLTIMA HORA. Moção de confiança é chumbada e Governo cai

Depois de quatro horas de discussão e uma interrupção dos trabalhos requerida, a título potestativo, pelo centrista Paulo Núncio do CDS-PP, a moção de confiança foi rejeita, com os votos contra do PS, Chega, Livre, BE, PCP e PAN.

Apesar de e ‘negociações” e golpes de teatro, não houve surpresas. O país vai a eleições.

Antes do regresso aos trabalhos, o ministro Pedro Duarte fez uma declaração ao país, garantindo que o “Governo fez tudo o que podia para evitar uma crise”.

É com “tristeza”que acusa o PS de estar “empenhado” na crise política. Fala numa “proposta construtiva” para salvar o país de uma crise política.

No intervalo de tempo, sugeriram um novo prazo e tentaram obter contraproposta. Sem resposta, o PSD apontou para Maio. O Governo teve “recusa liminar”.

O PS parece estar “fortemente empenhado” em que o país “mergulhe numa crise política”, considera.

Esta, que foi a terceira moção apresentada na Assembleia da República, acabou por ditar a queda do Executivo, que esteve apenas um ano e um dia em funções.

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MUNDO -
ÚLTIMA HORA. Ucrânia aceita acordo de cessar-fogo imediato de 30 dias

A Ucrânia aceitou a proposta dos Estados Unidos para um acordo de cessar-fogo imediato com a duração de 30 dias e tomar medidas para restaurar uma paz duradoura após a invasão da Rússia, de acordo com uma declaração conjunta dos EUA e da Ucrânia, esta terça-feira, citada pela Reuters.

No mesmo comunicado, ambos os lados, reunidos na Arábia Saudita, concordaram ainda em concluir o mais rápido possível um acordo abrangente para o desenvolvimento dos recursos minerais críticos da Ucrânia.

EM ATUALIZAÇÃO*

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PAÍS -
Comissão Europeia: crise política em Portugal “não tem quaisquer implicações directas” no PRR

A Comissão Europeia garantiu esta terça-feira que a crise política em Portugal “não tem quaisquer implicações directas” na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), por os compromissos serem
assumidos pelo país e não pelo actual Governo.

“Os compromissos no âmbito do PRR são assumidos pelos Estados- membros e não por governos individuais. Por conseguinte, o processo político não tem quaisquer implicações directas”, indica fonte oficial do executivo comunitário em resposta à agência Lusa.

No dia em que é votada uma moção de confiança ao Governo e a poucos meses do final da execução do programa que tem de ser implementado até ao fim de 2026, a Comissão Europeia garante à Lusa que, “de facto, o trabalho de revisão do PRR está em pleno andamento”.

Isto depois de, em 1 de Fevereiro passado, o Governo de Luís Montenegro ter apresentado uma nova proposta de revisão do PRR português, que Bruxelas está agora a avaliar, devendo ser votada pelos ministros das Finanças da UE na sua reunião regular de Maio.

Ao todo, o PRR português tem um valor de 22,2 mil milhões de euros, com 16,3 mil milhões de euros em subvenções e 5,9 mil milhões de euros em empréstimos do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, que dizem respeito a 376 investimentos e a 87 reformas.

Actualmente, o país já recebeu 8,49 mil milhões de euros em subvenções e 2,9 mil milhões de euros em empréstimos e a taxa de execução do plano é de 32%.

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PAÍS -
Impasse na moção de confiança: PSD pede suspensão de trabalhos, mas é chumbado

Durante o debate da moção de confiança, o PSD pediu a suspensão dos trabalhos durante 30 minutos. “De tudo o que ouvimos hoje [terça-feira], parece-nos que é conciliável haver condições para que não prossiga o ataque às instituições e que haja estabilidade política”, explicou. A oposição considerou que o pedido é um ‘golpe de
teatro’ do Governo.

Pedro Nuno Santos diz que o grupo parlamentar do PSD está a propor uma negociação “à porta fechada entre o primeiro-ministro e o líder da oposição”.

“Os esclarecimentos têm de ser em público, através de uma CPI”, afirmou, Contudo, Hugo Soares argumentou que a conversa pode ser antes entre líderes parlamentares.

André Ventura vem dizer que isto “é o pior” que podia acontecer à democracia, com negociações á porta fechada. Paulo Núncio, do CDS, argumenta que o está a ser discutido é “demasiado
importante” para estar com formalidades.

O deputado António Filipe respondeu que, tendo a mesa recebido um requerimento, e entendendo que possa ser levado à votação, deve ser esse o caminho, sem ligar ao seu conteúdo.

O PSD insistiu que o requerimento (verbal) é para ser votado.

Teresa Morais, a substituir Aguiar-Branco, confirmou a votação e pediu que não haja anúncios de sentidos de voto.

Contra a suspensão dos trabalhos votaram o BE, PCP, PS, Livre, Chega. A favor: PSD, CDS-PP, IL. O Livre e PAN abstiveram-se.

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AMARES -
Semana da Proteção Civil continua na Secundária Amares com demonstração da Associação Florestal do Cávado

É o segundo dia da Semana da Proteção Civil em Amares e, esta manhã, na Escola Secundária do concelho, esteve presente a Associação Florestal do Cávado.

A mesma foi responsável por demonstrações sobre a sua ação.

A semana tem, ainda, mais atividades planeadas, sendo um evento que vai decorrer até à próxima quinta-feira.
Esta contempla, ainda, uma exposição temática, um simulacro e uma sessão pública de homenagem.

A iniciativa é da responsabilidade da Câmara Municipal de Amares, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, em parceria com a Assembleia Municipal de Amares, o Agrupamento de Escolas de Amares, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amares, a Delegação de Amares da Cruz Vermelha Portuguesa, a Associação Florestal do Cávado e Posto Territorial de Amares da GNR.

Está inserida nas comemorações dos 50 anos do 25 Abril.

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MUNDO -
Mau Negócio. Multimilionários amigos de Trump já perderam 209 mil milhões de dólares

A tomada de posse de Donald Trump, a 20 de Janeiro último, ficou marcada pela presença de algumas das pessoas mais ricas do mundo: os multimilionários vistos nesse dia – Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, entre outros – nunca tinham estado tão ricos, com enormes ganhos nos mercados de acções.

No entanto, sete semanas depois, salientou a publicação ‘Bloomberg’, é uma história diferente: o início do segundo mandato de Trump trouxe uma reversão impressionante para os multimilionários, com cinco destes aperderem 209 mil milhões de dólares em riqueza, apontou o índice ‘Bloomberg Bilionaires’.

Entre as eleições nos EUA e a tomada de posse de Trump houve um período benéfico para os mais ricos do mundo, com o índice S&P a atingir vários máximos de todos os tempos, com o mercado confiante de que as políticas de Trump fossem vantajosas para os negócios.

A Tesla de Elon Musk ganhou 98% nas semanas após a eleição, atingindo novo máximo. A LVMH, de Arnault, subiu 7% na semana anterior à tomada de posse, o que tornou o magnata francês 12 mil milhões de dólares mais rico. Até a Meta, de Zuckerberg – que proibiu Donald Trump da sua plataforma ‘Facebook’ em 2021 -, ganhou 9% antes do início do novo mandato e mais 20% nas primeiras quatro semanas de Trump na Casa Branca.

No entanto, desde então o S&P 500 perdeu 6,4% desde a chegada de Trump ao poder – as demissões em massa de funcionários do Governo federal americano e as tarifas impostas pelo presidente têm agitado o mercado de acções.

Assim, desde 17 de Janeiro (último dia de negociação antes da tomada de posse, em Washington), as empresas responsáveis pelas fortunas dos multimilionários registaram as maiores quedas, o que reduziu 1.390 mil milhões de dólares em valor de mercado.

QUEM MAIS PERDEU

Elon Musk – queda de 148 mil milhões de dólares
O património líquido do CEO da Tesla, de 53 anos, atingiu um pico de 486 mil milhões de dólares a 17 de Dezembro último, a maior fortuna já registada no índice de riqueza da ‘Bloomberg’. A maioria dos seus ganhos chegou da Tesla, cujas acções quase duplicaram após a eleição.

Desde então, a marca eléctrica ‘desistiu’ de todos esses ganhos: os consumidores da Europa ‘azedaram’ após o apoio de Musk a políticos de extrema-direita, com as vendas da Tesla na Alemanha a cair mais de 70% nos dois primeiros meses do ano. As entregas chinesas também caíram 49% no mês passado para níveis não observados desde Julho de 2022.

Jeff Bezos – queda de 29 mil milhões de dólares

Jeff Bezos, de 61 anos, que entrou em conflito com Trump pelo serviço postal e sua propriedade do ‘Washington Post’ durante o primeiro mandato do presidente, deu os parabéns a Trump no dia seguinte à eleição.

A Amazon doou um milhão de dólares ao fundo da tomada de posse de Trump em Dezembro, e Bezos jantou com o presidente no mês passado, no mesmo dia em que Bezos anunciou que o seu jornal vai dar prioridade a liberdades pessoais e mercados livres na sua secção de opinião. As acções da Amazon caíram 14% desde 17 de Janeiro.

Sergey Brin – queda de 22 mil milhões de dólares

Sergey Brin, de 51 anos, co-fundador da Google com Larry Page e ainda mantém uma participação de 6%, juntou-se a um protesto contra a política de imigração do Governo Trump no aeroporto de São Francisco em 2017.

Depois da reeleição de Trump, Brin jantou com ele em Mar-a-Lago no mesmo mês. As acções da Alphabet caíram mais de 7% no início de Fevereiro. A Alphabet, que actualmente enfrenta pressão do Departamento de Justiça para dividir a sua empresa de motores de busca, reuniu-se na semana passada com a Administração Trump e pediu que ele adoptasse uma posição menos agressiva.

Mark Zuckerberg – queda de 5 mil milhões de dólares

A Meta foi a vencedora entre os ‘magníficos sete’ da tecnologia no início deste ano: subiu 19% de meados de Janeiro a meados de Fevereiro. Desde então, porém, as acções perderam todos esses ganhos – caiu 20% desde a
sua alta de Dezembro.

Bernard Arnault – queda de 5 mil milhões de dólares

Bernard Arnault, de 76 anos, cuja família é dona do conglomerado de luxo por trás de marcas como a Louis Vuitton e Bulgari, é amigo de Trump há décadas, tendo mesmo conversado com o então candidato no dia seguinte à tentativa de assassinato da Pensilvânia em Julho último.

A LVMH ‘saltou’ mais de 20% desde a eleição até ao final de Janeiro. Desde então, a queda – os analistas da ‘Morningstar’ alertaram, no mês passado, que a tarifa de entre 10% e 20% nos produtos de luxo europeus referida por Trump poderia deprimir as vendas.

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