O Município de Esposende aprovou o projeto para a execução da 2.ª fase das obras de reconstrução e ampliação da Escola Secundária Henrique Medina, cujo valor estimado é de aproximadamente 23 milhões de euros.
Esta intervenção visa complementar a 1.ª fase da empreitada, que contemplou a requalificação da zona administrativa, papelaria e biblioteca, a construção de um novo auditório e a ampliação da cantina escolar, que ultrapassou os 2,6 milhões de euros.
Nesta 2.ª fase de intervenção está prevista a requalificação dos espaços de sala de aula existentes, a ampliação das salas de aula e a ampliação e requalificação da zona da cozinha, bar e dos espaços de apoio aos colaboradores, bem como a requalificação do pavilhão gimnodesportivo.
A intervenção engloba, ainda, a construção de um novo edifício e a requalificação de todos os espaços exteriores e da globalidade das infraestruturas externas. Ainda de acordo com o projeto, serão criadas ligações interiores entre os vários edifícios, possibilitando que a circulação se faça sempre no interior.
Refira-se que, no âmbito desta intervenção, a Escola Secundária Henrique Medina será também dotada de um Centro Tecnológico Especializado em Informática, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Com orçamento aprovado de 1.054.414,60 euros, o investimento envolve a modernização e reabilitação das instalações e infraestruturas existentes e a aquisição de recursos educativos tecnológicos (equipamento), aumentando, assim, a capacidade de resposta do sistema educativo e formativo no território concelhio. Contas feitas, o investimento global ultrapassa os 23 milhões de euros, materializando o maior investimento alguma vez executado no concelho.
Com uma população escolar de 1.070 alunos, 120 professores e 44 colaboradores (assistentes técnicos e assistentes operacionais), a Escola Secundária de Esposende apresenta atualmente um nível de degradação elevado, seja em elementos estruturais e equipamentos, como ao nível de revestimentos, o baixo conforto termohigrotérmico, acústico e baixa eficiência energética. Foi, aliás, sinalizada como uma das escolas “muito urgentes” no âmbito do plano de intervenção definido pelo Ministério da Educação, aquando do acordo de transferência de competências para o Município.
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