O Ministério Público abriu uma investigação para apurar as condições em que vivem algumas dezenas de estudantes africanos que estão a residir no concelho de Amares, onde frequentam um centro de formação profissional.
O caso foi participado pela própria Câmara Municipal, no seguimento de alguns relatos e de algumas denúncias que dão conta de fome e de condições de vida precárias.
Distribuídos pelas freguesias de Amares, Caldelas, Lago e Rendufe, estes alunos encontram-se a viver em quartos ou casas partilhadas.
Tal como “O Amarense” então noticiou, o assunto foi tornado público em Maio, na habitual reunião do executivo camarário.
«Fizemos uma reunião com a responsável do centro de formação em que estes alunos estão inseridos e demos a conhecer os relatos que nos chegaram. O que nos foi dito foi que os alunos estavam em situação legal e que houve um atraso no pagamento dos primeiros meses da bolsa, mas que agora está tudo em dia», explicou, na altura, a vice-presidente da Câmara.
Sobre eventuais casos de “fome”, Cidália Abreu disse que «os casos pontuais de alunos a passar fome foram imediatamente respondidos através da “Arca dos Sonhos”», uma resposta social sob a tutela da autarquia.