A Póvoa de Lanhoso vai passar a ter uma biblioteca pública municipal, com a adesão da Casa do Livro à Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP), anunciou esta quarta-feira a Câmara.
Em comunicado, a autarquia refere que “em breve será formalizada a adesão da Casa do Livro à Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP), passando assim a Póvoa de Lanhoso, a dispor de uma Biblioteca Pública Municipal”.
“Recentemente, uma equipa da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) efetuou uma visita à Casa do Livro com o objetivo de averiguar se aquele espaço reunia condições que permitissem oferecer à população serviços bibliotecários de qualidade, cumprindo os requisitos necessários para a assinatura do protocolo”, lê-se na nota.
O município conta que, “analisadas as características físicas, incluindo condições de depósito, recursos humanos e tecnológicos”, concluiu-se que estavam cumpridos os requisitos e as exigências para a Casa do Livro ser incluída na RNBP.
Citada no comunicado, a vice-presidente e vereadora da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Fátima Moreira, mostrou-se bastante agradada com este desfecho.
“Estamos em condições de formalizar esta adesão e vamos fazer parte da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, isto é um marco para a Póvoa de Lanhoso. A Póvoa de Lanhoso era o único concelho da Comunidade Intermunicipal do Ave que não tinha a sua biblioteca integrada nesta rede. Desde a inauguração da Casa do Livro, no passado mês de abril, que este era um objetivo que queríamos atingir”, assume a Fátima Moreira.
O município refere que a Casa do Livro abriu ao público em abril deste ano, acrescentando que “são já inúmeras as atividades que aquele espaço dinamiza, oferecendo à população um programa vasto e diversificado, destinado a todas as faixas etárias da população”.
De acordo com a autarquia, desde que abriu portas até hoje, passaram pela Casa do Livro cerca de 550 utilizadores, sendo 290 crianças e jovens inseridos nas atividades oferecidas.
A vice-presidente e vereadora da Cultura defende ainda “a necessidade de tornar a Casa do Livro mais inclusiva, com outros recursos, abrangendo todas as pessoas”.
“Proporcionar um serviço de biblioteca pública plural, universal e gratuito, desempenhando a sua função social e cultural, sendo um fator de inclusão social, contribuindo para a democratização do acesso à informação, para a participação dos cidadãos na vida pública e para a igualdade de oportunidades”, destacou Fátima Moreira.