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Pedro Costa critica acção do pelouro da Cultura. Isidro diz que estratégia «é para manter»

O vereador do PS, Pedro Costa, considera que o pelouro da Cultura da Câmara Municipal tem tido «um desempenho desastroso», limitando-se a «festas, festinhas e outros eventos», o que gerou uma azeda troca de palavras com o responsável por essa pasta, Isidro Araújo, na reunião de Câmara desta segunda-feira.

Já na última reunião de executivo, há duas semanas, o representante socialista dissera que a estratégia da autarquia, no que respeita à acção cultural, «deveria ser repensada, porque tem sido desastrosa, catastrófica» e «cinge-se a festas e eventos».

«É António Variações a ser valorizado em Braga, Sá de Miranda em Vila Verde, agora é D. Gualdim Pais que nasceu em Barcelos. Enquanto isso, assobiamos para o lado, porque estamos entretidos com as festas», criticou.

O assunto foi também explorado por Pedro Costa na sua crónica de opinião na edição impressa do jornal “O Amarense”, o que motivou uma reacção de Isidro Araújo no “Facebook”, que criticou a «política trauliteira» do vereador do PS.

Esta segunda-feira, em reunião de Câmara, Costa voltou a puxar pelo tema, agastado pela reacção de Isidro, dizendo que «não fez qualquer ataque pessoal» e que se limitou a criticar o desempenho do pelouro da Cultura, que insistiu ser «sofrível».

«O Dr. Isidro põe em causa o meu carácter e as minhas intenções, quando eu apenas e só critico políticas. Demonstra um problema sério com a crítica», apontou.

Isidro Araújo disse estar a ser «reactivo» às críticas que recebeu e assegurou que o executivo vai «manter a mesma linha», porque a aposta em eventos de promoção do concelho «é uma estratégia assumida» pelo executivo.

JORNADAS GUALDINIANAS

Pedro Costa criticou também a forma como a Câmara de Amares preparou o encerramento das Jornadas Gualdinianas, considerando que a iniciativa foi «muitíssimo pobre» e que a comemoração do 9º centenário do nascimento de D. Gualdim Pais «merecia mais», lamentando a «pouca adesão popular» e de representantes dos outros Municípios envolvidos.

«Percebo por que não correu bem, foi uma resolução em cima do joelho e que, infelizmente, resultou mal, embora reconheça o esforço de fazer o melhor possível, nomeadamente por parte dos funcionários. Custou-me que não tenha havido uma defesa da tese de que D. Gualdim Pais nasceu em Amares», vincou.

Na resposta, o presidente da Câmara, Manuel Moreira, disse que «não há provas reais» sobre o local de nascimento do guerreiro, realçando a «marca» deixada em Amares, «que é aquilo que mais importa valorizar».

«Não me parece de bom tom dizer que foi uma homenagem de fraca qualidade. Como sabe, num primeiro momento não fomos ouvido e entramos no comboio em andamento. Fizemos o que tínhamos de fazer. Os Municípios envolvidos foram convidados, mas não podemos obrigar ninguém a participar», sublinhou.

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