Cerca de 70% das freguesias de Amares foram afetadas com o ‘dilúvio’ que se abateu sobre a região no final da tarde e noite desta sexta-feira, de acordo com a proteção civil municipal, que registou mais de 40 ocorrências nas últimas horas. A mais grave ocorreu na freguesia de Ferreiros, na praceta da Bornaria, com os rés-do-chão de duas habitações a ficarem inundados, «provocando avultados prejuízos».
O comandante dos bombeiros de Amares, Domingos Ferreira, avança, contudo, que «não será necessário o realojamento, mas os rés-do-chão ficaram muito danificados».
Uma outra situação ocorreu próximo da Cruz Vermelha de Amares, cujos danos estão a ser avaliados.
De resto, de acordo com a proteção civil, que se encontra no terreno com os meios «possíveis» para acorrer a tantos pedidos, a que se juntaram os bombeiros da Póvoa de Lanhoso, assinala registos de deslizamentos de terras, cortes parciais de estradas e vias municipais secundárias, pequenas e grandes inundações, quedas de muros e obstrução de vias.
De Seramil a Lago, Fiscal, Ferreiros, Amares, Bouro, entre outras freguesias, poucas escapam aos efeitos do ‘rio atmosférico’.
Em alguns casos, juntaram-se à proteção civil os presidentes de junta de Seramil, Bouro e Amares, entre outros, que acompanham também o vereador da proteção civil no apoio à população amarense.
O tempo acalmou, mas a noite promete ser longa para a proteção civil municipal de Amares.
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