Terras de Bouro acolheu uma sessão informativa sobre o cancro de mama. A “Tertúlia Rosa – da prevenção à cura” contou com a presença de diversos especialistas, com destaque para Luís Castro, médico especialista em ginecologia e obstetrícia do Hospital de Braga. Juntaram-se os «testemunhos emocionais e inspiradores» de Célia Gonçalves, Teresa Gomes e Celina Teixeira.
O cancro da mama é um relevante problema de saúde pública. Segundo os dados estatísticos mais recentes (Globocan, 2021), o cancro da mama é o mais frequente (prevalente) em Portugal e em todo mundo.
Em 2020, no nosso país, estima-se que 7000 mulheres tenham sido diagnosticadas com cancro da mama e 1800 tenham morrido com esta doença. Apesar de ser o tipo de cancro mais incidente na mulher (com maior número de casos), cerca de 1 em cada 100 cancros da mama desenvolvem-se no homem.
Não são conhecidas as causas exatas do cancro da mama. No entanto, foram identificados alguns fatores de risco que importa conhecer:
- O maior fator de risco para o cancro da mama é a idade (80% de todos os tipos de cancro da mama ocorre em mulheres com mais de 50 anos);
- Uma mulher que já tenha tido cancro numa das mamas tem maior risco de ter esta doença na outra;
- As alterações em determinados genes, transmitidas pelos pais, estão na origem de cerca de 5% a 10% dos casos de cancro da mama;
- O excesso de peso aumenta o risco de desenvolvimento de cancro da mama;
- O consumo de tabaco ou o consumo excessivo de álcool estão associados ao desenvolvimento de vários cancros, incluindo o da mama;
- A primeira menstruação em idade precoce (antes dos 12 anos) e uma menopausa tardia (após os 55 anos) são fatores de risco para o cancro da mama.
Se diagnosticado e tratado precocemente, o cancro da mama tem uma taxa de cura superior a 90%. A prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais para o aumento da sobrevivência e manutenção da qualidade de vida da mulher.**
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