«Temos de consagrar o direito a uma carreira profissional dos trabalhadores das IPSS e das Misericórdias». A ideia foi defendida por Cidália Abreu, candidata a deputada pela AD no Círculo Eleitoral de Braga, durante uma visita às instalações da Misericórdia de Amares, onde apontou «as falhas» do Governo para com as IPSS.
«O setor social é um pilar fundamental da nossa sociedade, e o Estado tem a responsabilidade de garantir o seu bom funcionamento», afirmou a candidata, que se fez acompanhar de uma comitiva local da Aliança Democrática.
«Temos de assegurar previsibilidade, com um plano de financiamento plurianual devidamente acompanhado para adequar às alterações do cenário económico e às especificidades dos serviços prestados e do contexto de intervenção», referiu ainda a candidata. E apontou algumas medidas inscritas nas propostas de governo da AD: «Queremos duplicar a consignação de IRS das famílias a favor das instituições sociais de 0,5% para 1%, de forma a aumentar a liberdade de escolha dos portugueses e a reforçar o financiamento do setor social; Criar incentivos ao desenvolvimento de respostas inovadoras e personalizadas às necessidades da comunidade e programas de apoio ao envelhecimento ativo e saudável, que promovam a autonomia e a qualidade de vida dos idosos; e facilitar do ̧ ́, como acompanhamento médico, para que os idosos possam permanecer nos seus domicílios o máximo de tempo possível».
Na ótica da candidata, «em Amares, como em todo o país, o setor social enfrenta desafios consideráveis. É crucial reconhecer a importância deste setor, que muitas vezes substitui o próprio Estado, e o trabalho dedicado de muitas mulheres e homens que o integram. Diariamente, estes profissionais cuidam dos mais necessitados da nossa comunidade, com um compromisso e uma dedicação que devem ser reconhecidos e valorizados».