A ponte entre Amares e Vieira do Minho, encerrada ao trânsito por questões de segurança, vai contar com «colaboração técnica» na resolução dos problemas estruturais, garantiu esta quarta-feira o Ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, Pedro Marques, em declarações à Lusa, salientando, que a estrutura é de «responsabilidade municipal».
«É uma ponte de responsabilidade municipal, poderemos prestar, certamente, colaboração técnica como temos feito a outras autarquias, mas a situação é muito recente», apontou Pedro Marques, em Vila Nova de Famalicão, à margem da assinatura de um protocolo que vai permitir a instalação naquele concelho do maior terminal rodoferroviário da Península Ibérica.
A ponte do Bôco foi hoje fechada à circulação automóvel por apresentar «algumas fissuras» e ter «ferro à mostra», segundo referiram os autarcas de ambos os concelhos.
«Tenho que ter mais informação. De acordo com a que tenho disponível, é uma circulação, uma via, uma obra de arte da responsabilidade dos municípios e a Infraestruturas de Portugal apurará toda a informação e prestará toda a ajuda técnica», afirmou Pedro Marques.
«AVALIAR O IMPACTO NA MOBILIDADE PARA TOMAR DECISÕES»
Face à decisão tomada pelos autarcas, o governante revelou concordância em fechar a circulação rodoviária na ponte, explicando que agora é preciso avaliar «o impacto na mobilidade» e só depois «encontrar decisões» para resolver a situação.
«As decisões devem ser tomadas do lado da segurança, garantindo a segurança aos cidadãos. As soluções concretas de mobilidade devem ser perspectivadas, mas a prioridade deve ser a segurança dos cidadãos», acrescentou.