O ex-presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Melchior Moreira, vai manter-se em prisão preventiva por “não haver alteração de pressupostos”, disse esta sexta-feira à Lusa fonte ligada ao processo.
Faz esta semana três meses que Melchior Moreira está em prisão preventiva no âmbito da operação Éter, uma investigação da Polícia Judiciária sobre uma alegada viciação de procedimentos de contratação pública que culminou com a indiciação de cinco arguidos.
Melchior Moreira está em prisão preventiva pelo “perigo que havia em exercer influências sobre os funcionários” e pela “rede de contactos de influências que tinha”.
A defesa do ex-presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal requereu, contudo, na segunda-feira que a prisão preventiva aplicada fosse alterada para “apresentações periódicas”, com o argumento de que o arguido havia deixado de ter qualquer ligação à TPNP, porque no dia 18 foi eleito um novo presidente para aquela entidade de turismo do Norte.
Fonte ligada ao processo disse à Lusa que a defesa de Melchior Moreira pediu uma nova apreciação à juíza de instrução criminal ao pedido enviado na segunda-feira com os factos novos a justificarem a alteração das medidas de coação de prisão preventiva para apresentações periódicas.