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Concessão do lixo continua a dividir Câmara de Amares e oposição

A Câmara de Amares aprovou, esta segunda-feira, a republicação do anúncio e das respetivas peças do procedimento para a contratação do serviço de recolha de lixo, no seguimento da realização de alterações efetuadas após o júri ter analisado os pedidos apresentados quanto a erros e omissões.

Numa reunião que não contou com a presença do presidente, Manuel Moreira, o documento foi aprovado com os votos favoráveis dos vereadores da maioria “Juntos por Amares” (PSD/CDS-PP) Delfim Rodrigues – que liderou os trabalhos – e Cidália Abreu e a abstenção do independente Emanuel Magalhães. Pedro Costa e Valéria Silva, do PS, votaram contra e o vereador do Ambiente, Vítor Ribeiro, não votou por ser o presidente do júri.

Na discussão do ponto, os dois vereadores socialistas voltaram a mostrar-se contra a entrega do serviço a uma empresa privada, defendendo que a autarquia deveria investir no reforço do serviço, mantendo-o na sua alçada.

Na perspetiva de Pedro Costa, trata-se de uma “decisão ruinosa” para o futuro do concelho, que significará um “aumento das taxas cobradas aos amarenses” e que, por si só, “não garante a melhoria do serviço”. “Nunca poderíamos votar a favor”, sublinhou.

Já o vereador independente Emanuel Magalhães optou agora pela abstenção, depois de ter votado favoravelmente aquando da abertura do concurso público. Magalhães justificou a posição com o facto de ter algumas “dúvidas e reservas” relativamente ao processo, designadamente à disponibilização de uma verba de 600 mil euros, que no seu entendimento poderia ser investida na melhoria do serviço.

Na resposta, o vereador do Ambiente, Vítor Ribeiro, disse que a verba em causa está contemplada no âmbito da CIM Cávado e que visa o cumprimento dos objetivos estabelecidos pela União Europeia, concretamente na área dos biorresíduos.

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