Os incêndios dos últimos dias consumiram cerca de três mil hectares de floresta na Póvoa de Lanhoso, tendo as chamas também atingido três habitações, disse esta sexta-feira o presidente da Câmara.
Em declarações à Lusa, Frederico Castro acrescentou que houve também danos num automóvel, numa indústria de transformação de madeiras, em vinhas, pomares e infraestruturas rodoviárias e de iluminação pública.
“Este é um balanço preliminar. Num prazo de 15 dias será feito o levantamento exaustivo de todos os prejuízos, cujo valor, neste momento, ainda não é possível quantificar”, referiu.
Em relação às casas atingidas, Frederico Castro disse que uma delas, em Garfe, é de primeira habitação, nela morando mãe e filha. As chamas destruíram um anexo e a cozinha, mas foi possível proceder a “algumas adaptações” para que as duas mulheres pudessem continuar a ali morar. Nos próximos dias estará no local uma equipa de voluntários para remoção dos detritos.
As outras duas ficam em S. João de Rei e Verim, são de segunda habitação e sofreram “danos significativos”. “A Câmara está a acompanhar de perto todas as situações, em articulação com as juntas de freguesia e a Segurança Social”, adiantou.
Segundo o autarca, as chamas atingiram cerca de metade das freguesias do concelho.