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REGIÃO -
Barcelos quer atingir um milhão de passageiros no transporte público até ao final do ano

Em resumo, a estratégia para a mobilidade na cidade e no concelho de Barcelos assenta em três eixos fundamentais: transportes públicos; modos de mobilidade suave e amigos do ambiente; e estacionamento público. Já este sábado, no concelho do país que tem “mais oferta de estacionamento público gratuito”, entraram e circulação duas centenas de bicicletas partilhadas do projecto TubaBike dando corpo ao objectivo mobilidade suave e amigos do ambiente.

Mário Constantino Lopes aproveitou a sessão pública de apresentação da estratégia para afirmar que a aposta nos transportes públicos “é uma aposta ganha”, pois devido “ao aumento da oferta de linhas e autocarros e à diminuição do preço dos passes implementada pelo seu Executivo, verificou-se um aumento exponencial de passageiros”, dados que foram confirmados por José Portelada, director de operações da TRANSDEV, que traçou o panorama da operação TUBA Transportes

Com uma frota de 68 viaturas e 69 motoristas só este ano, de Janeiro a Julho, já foram validadas 866.000 mil viagens, sendo a previsão de um milhão até ao final de 2024.

Segundo dados apresentados por Batista da Costa, CEO da Sextante Motriz, a estratégia de mobilidade integrada que Barcelos está a implementar “poderá contribuir ainda mais para o aumento do uso do transporte público, e potenciará, como complemento, o uso citadino da bicicleta”.

“É interessante verificar, segundo dados fornecidos por este especialista, que Barcelos tem predisposição para o uso de bicicleta, no desporto e lazer, pois 57% dos barcelenses têm uma bicicleta em casa”, frisou.

ESTACIONAMENTE GATUITO

Abordando a questão do estacionamento público, segundo eixo estratégico, Mário Constantino, assegurou que “Barcelos é e continuará a ser a cidade do país com mais oferta de estacionamento público gratuito”.

Quanto ao novo Regulamento Geral de Estacionamento e Parqueamento do Concelho, o autarca detalhou que este que contempla 1600 lugares: mil de curta duração e os restantes 600 de média duração, constituindo a regulação do estacionamento pago.

Para o autarca, este é “um contributo para uma maior rotatividade nos lugares disponíveis, favorecendo o acesso ao comércio, restauração e serviços, beneficiando não só consumidores, mas também os moradores, estes últimos que, pelas novas regras, têm períodos de estacionamento gratuito”.

São estes os casos do Campo da Feira, do Parque da zona do Vouga, do parque da Estação de Caminho de Ferro, e do Parque da Central de Camionagem. A estes locais, acrescem os parques periféricos, entre outros, dois no Estádio Cidade de Barcelos, o Parque de Casal de Nil, em Vila Frescainha São Martinho, e as zonas de estacionamento da nova urbanização de Barcelinhos em Santo André e da zona comercial da Quinta do Benfeito.

BICICLETAS PARTILHADAS

Abordando a questão do estacionamento público, segundo eixo estratégico, Mário E é aqui que entra o projecto Tubabike – sistema de partilha de bicicletas, que a partir deste sábado colocou à disposição 200 bicicletas em 40 pontos de partilha, oferecendo uso gratuito até ao final do mês e depois passes que vão dos 5 euros mensais aos 30 euros anuais.

Este sistema e a sua operacionalização foi apresentado por Louis Salamay, director-geral Adjunto da TRANSDEV Portugal, que considerou que “este será um momento histórico para Barcelos”, que a partir de agora passa a ser “referência internacional”, pois sendo uma cidade de média dimensão, fica um sistema “equiparado a Barcelona, Estrasburgo e Berlim”, um sistema que permite que “no centro da cidade, 80% da população esteja, no máximo, a quatro minutos de distância de uma estação de bicicletas”.

Historiando a construção das ciclovias urbanas, o presidente da Câmara explicou que houve necessidade de suprimir alguns troços, porque o projecto foi lançado a concurso pelo Executivo anterior “sem assegurar alternativas de estacionamento em locais muito sensíveis da cidade”, casos da Avenida D. Nuno Álvares Pereira, Avenida João Duarte e Rua da Olivença.

“Perante esse problema, tomamos a decisão política de suprimir os troços da ciclovia naquelas duas avenidas, e no que respeita à Rua de Olivença optou-se, em alguns pontos, por troços partilhados em que as bicicletas coabitam com os automóveis”.

Quando muito se fala de alterações climáticas, descarbonização, poupança energética e qualidade de vida, não podemos ficar para trás e não vamos ficar para trás” assegurou o autarca.

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