Os trabalhadores não-docentes das escolas marcaram uma greve nacional de dois dias para 21 e 22 de Março. O anúncio foi feito esta segunda-feira pela Federação dos Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, em conferência de imprensa.
A estrutura sindical afecta à CGTP exige aumentos salariais para todos os trabalhadores, a criação de uma carreira específica e a integração dos funcionários a tempo total e parcial que cumprem funções necessárias ao funcionamento das escolas.
O ministério da Educação anunciou esta quinta-feira vai contratar mais mil funcionários para as escolas portuguesas, mas o sindicato considera o número de contratações “curto”.
Nos últimos três anos, as escolas receberam mais de 2.500 profissionais não docentes, mas repetem-se as queixas de falta de funcionários suficientes para as necessidades.
Há relato de escolas obrigadas a encerrar por falta de assistentes operacionais ou onde muitos dos serviços, como cantinas, bares ou ginásios, têm de se manter fechados por falta de pessoal.