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Ministra da Modernização defende em Guimarães transição para o digital virada que simplifique a vida dos cidadãos

A ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, juntou-se a dezenas de empresários, autarcas e académicos num jantar inserido na programação do Mês da Economia, que decorre até ao final de Outubro de Guimarães.

Sob o mote ‘Get Together Around Innovation (Juntos em Torno da Inovação, em tradução livre), a iniciativa, que contou com a presença do presidente do município vimaranense, Domingos Bragança, teve como objectivo promover um contacto mais próximo entre as empresas locais, as universidades e as associações empresariais, com foco na Inovação Colaborativa e na modernização dos modelos de negócio.

Margarida Balseiro Lopes sublinhou que a transição para o digital não se resume a grandes avanços tecnológicos, mas sim “a medidas práticas que simplificam a vida dos cidadãos e das empresas”.

Um exemplo dessas medidas práticas para a vida quotidiana é um dos produtos incluídos no Guimarães Marca Innovation Showcase, uma exposição que destaca nove produtos da região pelo seu carácter inovador, apresentados durante o jantar.

Trata-se do Nexitim, da Amtrol-Alfa | Worthington Enterprises, um sistema IoT integrado numa garrafa de gás que monitoriza, em tempo real, o nível do gás, optimizando o consumo.

A membro do Governo ficou ainda a conhecer o Skin Fish (Pele de Peixe), da Soguima, constitiu uma alternativa aos curtumes tradicionais que transforma pele de peixe num produto de alta qualidade, aplicável em diversas indústrias, como a produção de calçado e malas.

PROJECTOS COLABORATIVOS

Domingos Bragança destacou a importância da inovação colaborativa para o futuro da economia de Guimarães, referindo-se a ela como “uma imposição” para as empresas que pretendem aumentar a sua competitividade numa base tecnológica e de densidade de conhecimento.

O autarca socialista defendeu que a sustentabilidade económica e ambiental será alcançada através de “uma forte cooperação” entre empresas, universidades e centros de investigação, frisando que as empresas “têm de desenvolver projectos colaborativos com as universidades, com os investigadores”.

“Não faz sentido que os nossos investigadores e cientistas produzam novo conhecimento com excepcional valor económico e este não seja trasladado para as nossas empresas, existentes ou a criar”, afirmou, frisando que “os cientistas e investigadores que têm um serviço ou produto inovador devem propô-lo aos nossos empresários e fazer também parte das novas empresas como sócios. Merecem-no e garantem o sucesso dos projectos empresariais de inovação”.

O Mês da Economia de Guimarães decorre ao longo de todo o mês de Outubro, com uma ampla programação de eventos que visam promover o pensamento crítico e construtivo em torno das várias temáticas que compõem o universo da economia local.

Toda a programação, bem como as inscrições para os diferentes eventos, estão disponíveis em: https://www.meseconomia.guimaraes.pt

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