Perto de três dezenas de estudantes da Universidade do Minho (UMinho) voltaram a concentrar-se, ao início da tarde desta quarta-feira, no Campus de Gualtar, em Braga, juntando-se a outras instituições de ensino superior públicas um pouco por todo o país para exigir um corte formal das relações da universidade com qualquer instituição de Israel.
Numa repetição do que aconteceu há meses, os estudantes leram um manifesto em solidariedade com o povo palestiniano com um conjunto de considerações relacionadas com a guerra no Médio Oriente, razões que os levaram a acampar em Maio e Junho passados no interior de um dos edifícios do campus bracarense, uma acção que levou 80 docentes a subscrever a carta ‘Calar é Consentir’, endereçada ao Reitor e ao Conselho Geral da Universidade.
Teresa Amorim, organizadora da manifestação, explicou à Rádio Universitária do Minho, que o principal objectivo é o corte das relações da UMinho com instituições israelitas.
“O que queremos realmente é que coloquem a descoberto as parcerias que têm com centros de investigação israelitas e que em termos financeiros continuam a afundar este genocídio. Queremos que a UMinho corte relações com Israel”, sublinhou aos microfones da RUM.
A manifestação desta quarta-feira é mais um passo para reunir mais estudantes em torno desta causa.
“Queremos agregar pessoas e pressionar a universidade a não simplesmente assumir que o genocídio está a acontecer, toda a gente liga a televisão e consegue ver”, disse à ‘Universitária’.
Foto: ocupaminho