A propósito da notícia publicada no site Press Minho e no jornal O Amarense no passado dia 29 de Outubro, intitulada CIM ‘Cávado exige criação de passe social intermodal e inter-regional proposta pela CDU’, recebemos da CIM Cávado o esclarecimento que transcrevemos na íntegra.
“A (AI) aprovou uma moção da CDU intitulada “Criação de um Passe Social Intermodal e Inter-regional: uma exigência que se impõe” que refere o seguinte: “Pelo exposto, a Assembleia da CIM do Cávado, reunida ordinariamente a 28.10.2024, reclama que, no quadro da discussão do Orçamento do Estado para 2025, seja considerada a criação de um Passe Social Intermodal e Inter-regional, que alargue às cerca de 850 mil pessoas que habitam no distrito de Braga, as condições tarifárias de acesso aos transportes públicos que existem nas áreas metropolitanas e que acautele os movimentos pendulares entre os territórios da CIM do Cávado, da CIM do Ave e a Área Metropolitana do Porto, assim como um substancial reforço do PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária.”.
Essa moção foi aprovada por maioria, com 14 abstenções do PSD, CDS e Barcelos Terra de Futuro e 11 votos a favor do PS e da CDU.
Por isso, esclarecemos que a AI aprovou uma moção que pede a criação de um Passe Social Intermodal e Inter-regional nos termos propostos pela CDU.
Daqui não se pode retirar que a CIM Cávado tenha aprovado a criação de um passe nestes exatos termos.
Existem obstáculos – legais, administrativos e operacionais – à sua concretização imediata, quer por estarem em vigor concessões de Transporte Público rodoviário de passageiros – no caso do AVE e do Cávado – e de Prestações de Serviço – no caso da AMP – que têm de ser executadas nos termos legal e contratualmente estabelecidos.
Por fim, sublinhamos que a AITC, em articulação com o AVE e no nosso território com o município de Barcelos, já tem em vigor essa integração além de estarem contempladas reduções tarifárias significativas para os utilizadores do transporte público das concessões em vigor no nosso território”.