O projeto transfronteiriço “Iqual Campus”, que visa reforçar a igualdade de género no mercado de trabalho, foi apresentado recentemente, em Valença, numa sessão promovida pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho).
O evento contou com a participação da vice-presidente da Câmara Municipal de Valença, Ana Paula Xavier, e do secretário das Relações Laborais da Junta da Galiza, Pablo López, além de representantes institucionais, académicos e especialistas para discutir as abordagens e os benefícios que o projeto trará para a região e para o setor laboral.
Financiado pelo programa INTERREG | POPCTEP 2021-2027, o “Iqual Campus” será implementado até 2026, contando com a participação de diversos parceiros de Portugal e Espanha, como a Junta da Galiza, a Universidade de Santiago de Compostela, a Universidade do Porto e a CIM Cávado.
“A iniciativa concentra-se na criação de um sistema formativo piloto que pretende capacitar diferentes públicos e promover a igualdade de género no trabalho através de uma abordagem inovadora e adaptada às necessidades das zonas transfronteiriças”, refere a CIM do Alto Minho.
Entre as ações previstas, “destaca-se a criação de uma plataforma virtual para o desenvolvimento de competências e experimentação, oferecendo novas oportunidades de aprendizagem e prática, além da criação de um observatório transfronteiriço de competências formativas no domínio da igualdade laboral”.
“Durante a sessão, foram discutidas as principais diretrizes do projeto, que visam reduzir as desigualdades no trabalho através de formação especializada, e partilharam-se boas práticas de empresas e instituições dos dois lados da fronteira na implementação de políticas de igualdade e na conciliação entre a vida profissional e familiar”, enaltece o organismo.
Com o “Iqual Campus”, a CIM Alto Minho “reforça o compromisso de valorizar a cidadania e promover uma sociedade mais inclusiva e igualitária. Através de uma ação conjunta de todos os parceiros, o projeto pretende não só dinamizar a formação em igualdade de género, mas também contribuir para um impacto positivo e sustentável no mercado de trabalho regional”.