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EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO -
Alunos da Secundária de Amares voltam a manifestar-se contra más condições da escola

Os estudantes da Escola Secundária de Amares vão manifestar-se, esta sexta-feira de manhã, contra as más condições estruturais do estabelecimento de ensino, que tem mais de 40 anos e carece de uma intervenção de fundo.

Numa nota enviada às redações, pode ler-se que o protesto acontecerá esta sexta-feira, a partir das 08h00, em frente ao portão principal da escola. Trata-se de mais uma iniciativa de protesto, à imagem de outras de cariz semelhante que têm ocorrido no passado recente.

Sob o mote ‘Manifestação Por Uma Escola Melhor’, o protesto foi marcado com o “intuito de mostrar ao Governo e ao público geral a insatisfação de muitos estudantes do ensino público, neste caso da Secundária de Amares, devido aos inúmeros problemas que impedem o estudo e a educação contínuos”.

“Um dos maiores problemas presentes e a principal razão desta manifestação avançar é a falta de condições gerais no estabelecimento escolar: paredes e tetos despedaçados e frágeis; fugas de chuva pelo teto, que impedem principalmente aulas de Educação Física de decorrerem quando o clima está chuvoso; água com ferrugem e insalubre; computadores escassos, extremamente lentos e com problemas de conexão, entre muitos outros”, refere o texto.

Segundo os estudantes, estes são os “problemas mais graves, que já ocorrem há imensos anos, e ninguém parece se preocupar em resolvê-los, mesmo que sejam uma das principais causas de fracasso escolar de parte de ambos os alunos e os professores”.

“Junto disto, os estudantes têm que aguentar horários sobrecarregados e, na maior parte das vezes, mal organizados, e a falta de salas de aula disponíveis resulta em alguns alunos serem obrigados a ter aulas na biblioteca escolar”, acrescenta o documento, que alude ainda à “falta de professores” e “sobrecarga de trabalho” por parte dos funcionários.

“Porém, todos estes problemas não são únicos apenas para a Secundária de Amares, e parte do motivo desta manifestação é sensibilizar outros alunos para fazerem o mesmo, e lutarem para que todos os estabelecimentos de ensino públicos do país sejam acessíveis para toda a gente”, conclui o documento.

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