Terras de Bouro ainda não tem uma Santa Casa da Misericórdia. Para o pároco, Fernando Bento, há muito assumido defensor da sua criação, este é um sonho. Agora, a poucos anos de se reformar, volta a reforçar este compromisso, apelando às forças políticas e à própria sociedade civil.
«É um sonho antigo», começa o pároco Fernando Bento. «Somos dos poucos concelhos que não tem essa valência», lamenta.
Há pessoas que o abordaram, oferecendo ajuda, quando “a Casa” fosse finalmente erguida. Hoje, já faleceram. O pároco admite não saber «o que é necessário» para a construção da valência, mas quer trabalhar na ideia.
«Nos princípios eram necessárias heranças, patrimónios, não sei se isso ainda está em vigor», admite. «Eu já abordei o Sr. Arcebispo, antes o emérito, D. Jorge Ortiga, de quem tivemos todo o apoio, como com D. José Cordeiro», revela o sacerdote.
«Estou a trabalhar para unir forças, a Câmara também aposta na ideia, como sempre, para colaborar», refere. «Do poder político, tenho total abertura. Em breve, apresentaremos equipa para trabalhar nisto», assegura.
O facto de se estar a aproximar a idade da reforma, preocupa e pede para que o processo acelere. «Queria concretizar, até porque daqui a cinco, seis anos, aposento-me e queria, ao menos, lançar os alicerces», diz.
«Sonho muito para Terras de Bouro, apesar de ser vilaverdense, o meu concelho agora é este», aponta Fernando Bento. «Por isso, fica aqui o convite ao atual Presidente da Câmara, sei que vai dar todo o apoio», garante.
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