A delegação de embaixadores que, alegadamente, foi atacada por disparos de Israel, em Jenin, na Cisjordânia ocupada, incluía, pelo menos, um diplomata português e outro brasileiro. A agência noticiosa palestiniana reportou, hoje, o caso, apontando que não há feridos a registar.
A WAFA, citando o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana (AP), divulgou imagens do ataque que, segundo o mesmo, pretendia «intimidar».
Nestas é possível observar, pelo menos, dois soldados israelitas a disparar contra um grupo de pessoas a ser entrevistadas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português foi contactado pela Lusa, para verificar o sucedido mas, até ao momento, não há respostas.
A agência palestiniana aponta que, além dos diplomatas português e brasileiro, a delegação tinha representantes da União Europeia (UE), Áustria, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Itália, Lituânia, Polónia, Reino Unido, Roménia, Rússia, Turquia, China, Canadá, México, Índia, Japão, Sri Lanka, Egito, Jordânia e Marrocos e número indeterminado de diplomatas de outros países.
Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português convocou o embaixador de Israel em Lisboa.
«Portugal condena liminarmente o ataque do exército israelita à comitiva diplomática que visitou Jenin, na Cisjordânia», anunciou, em comunicado, o ministério dirigido por Paulo Rangel.
«Perante este incidente, que põe em causa o Direito Internacional, o Embaixador de Israel em Portugal [Oren Rosenblat] já foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros», referiu a mesma nota.
Com Renascença