Luís Pedro Martins, presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), estima que o Rally de Portugal, que decorre até ao próximo domingo, traga “uma receita recorde de 155 milhões de euros, sobretudo nos sectores de alojamento e restauração”.
As reservas nas unidades hoteleiras situam-se na ordem dos 90% na Área Metropolitana do Porto, sendo que Braga e Guimarães registam taxas a rondar os 80%.
“Os concelhos de Amarante, Fafe, Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho, têm, aliás, praticamente esgotada a capacidade hoteleira da região”, refere o líder da TPNP.
O presidente da TPNP elege esta “icónica” prova no calendário automobilístico nacional e internacional como “o evento desportivo que traz mais visibilidade à região e um dos que gera mais proveitos financeiros”.
Para lá daquilo que são as receitas directas provenientes dos adeptos, equipas e respectivos staffs, “há um impacto muito importante, difícil de quantificar, que é a promoção feita pelos órgãos de comunicação, cerca de 380 jornalistas, que acompanham a prova e que a levam a mais de 160 países”.
A TPNP sublinha que boa parte das pessoas que se desloca a Portugal para ver as etapas da prova acaba por ficar mais tempo e visita outros destinos dentro do mesmo território, ajudando a descentralizar a visitação na região Porto e Norte. Os números disponíveis indicam, ainda, que “90% dos adeptos do desporto motorizado que participam no rally querem voltar, mesmo fora da época de competição e da época alta”, acrescenta o presidente da TPNP.
Um milhão e duzentas mil pessoas saem à rua para acompanhar a prova, que tem nas classificativas de Amarante e Fafe duas das etapas mais emblemáticas deste Rally de Portugal.