O Turismo e a obra referente à construção de um edifício na Avenida 20 de Junho, na Vila do Gerês, foram os assuntos que mereceram maior atenção na primeira sessão ordinária de 2020 da Assembleia Municipal de Terras de Bouro, que teve lugar esta sexta-feira, 7 de Fevereiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Ainda no período de antes da Ordem do dia, Eduarda Pereira, do Movimento “Terras de Bouro O Nosso Partido”, questionou Manuel Tibo sobre que «medidas» tem o Município pensadas para «combater a queda do número de turistas».
Na resposta, o Presidente da Câmara reconheceu que é necessário «fazer mais», através de uma «melhor promoção dos eventos».
«É preciso criar maior dinâmica no Concelho para que se possa tirar um melhor proveito e isso está a ser trabalhado. Está a ser criado um site turístico com esse mesmo propósito, de mostrar e promover o território», disse.
CONSTRUÇÃO NA VILA DO GERÊS
“À baila” veio também o assunto relacionado com a construção de um edifício na Avenida 20 de Junho, na Vila do Gerês.
Para Manuel Sousa, do Movimento “Terras de Bouro O Nosso Partido”, urge ter um «esclarecimento sobre o que está a acontecer».
«A obra vai ficar como está? Foi embargada? Vai haver alguma demolição?», perguntou.
Face ao tema levantado e à complexidade que este envolve, Manuel Tibo procedeu à leitura dos documentos relativos ao desenrolar de todo o processo, de 2014 a 2020, explicando que actualmente «a obra se encontra suspensa e à espera que sejam entregues os documentos pedidos» e que «o projecto será, então, analisado».
«Espero que a situação seja resolvida, pois é importante que o investimento seja feito no nosso território», atirou.
ACTIVISTA AMBIENTAL CARLOS DOBREIRA MARCOU PRESENÇA NA SESSÃO
Uma presença notada na Assembleia Municipal de Terras de Bouro foi a de Carlos Dobreira, activista ambiental e praticante de plogging que tem pautado a sua acção por diversos Concelhos, nomeadamente, Terras de Bouro.
Depois de abordar os resultados das acções que tem vindo a desenvolver, Carlos Dobreira deixou algumas sugestões como «a promoção de acções de plogging» no território e ainda um apelo para a «adopção de medidas destinadas à redução e acumulação de resíduos no espaço público».
Prosseguiu, tocando no “futuro” “Parque da Vila” – a ser construído – em que as suas «encostas e terrenos estão repletos de resíduos recicláveis e perigosos», apelando à «intervenção da Câmara Municipal para recolha possível deste resíduos, mobilizando os serviços da autarquia e, por exemplo, os Bombeiros Voluntários».
Quanto ao exposto, o autarca começou por afirmar que «o território tem uma imagem fortíssima em grande parte pela sua riqueza natural», agradecendo, ainda, as sugestões apresentadas.
«Muito já foi feito e há a fazer», disse Manuel Tibo, acrescentando que a situação também se deve ao facto de «o parque ter sido, durante muito tempo, uma zona de aterro».
Mais desenvolvimentos na edição impressa de Março de 2020