A Concelhia de Amares do Partido Comunista Português manifestou, esta segunda-feira, a sua preocupação com os números do desemprego no concelho, que subiu cerca de 40% entre o final de Fevereiro e o final de Abril.
Para os comunistas, é urgente «dar voz a todos aqueles que perderam o seu emprego, que viram as suas vidas suspensas ao perderem salário, direitos individuais e colectivos», tendo sido afectados pelos efeitos da pandemia Covid-19.
«[O PCP Amares] considera que é tão importante evitar a propagação deste surto como também é fundamental a luta dos trabalhadores que, nos últimos meses, viram a sua vida pessoal e profissional afectada pela chantagem, ameaça e coacção», refere, em comunicado, a organização local do PCP.
«Foram várias as denúncias contra o grande patronato, que recorreu escandalosamente ao “layoff”, mesmo com os seus lucros milionários, ou pressionando os seus trabalhadores a anteciparem dias de férias, aceitarem “banco de horas”, e ainda, destruindo postos de trabalho, através de despedimentos abusivo», acrescenta.
Para o PCP, «a luta pela valorização do trabalho e dos trabalhadores há muito que constitui o eixo central da sua proposta». «Uma política patriótica e de esquerda, que ganha especial relevância na atual situação que o país atravessa», frisa.