Chamava-se Domingos da Silva, era natural de Vilela, em Amares, e integrava o Corpo Expedicionário Português (CEP) destacado para a I Guerra Mundial. Foi um dos militares portugueses que morreram e ficaram na Holanda depois da libertação dos campos de prisioneiros no fim da Grande Guerra.
«Se hoje este combatente já não está em Harderwijk, também não está no Cemitério Militar Português de Richebourg, em França, seja como soldado conhecido ou como soldado desconhecido. O soldado Domingos da Silva foi exumado nos anos 60, tendo transitado para outro cemitério mas sempre nos Países Baixos, em Leusden, perto d’Amersfoort», conta a autora do artigo.
O amarense saiu de Lisboa no 22 de Abril de 1917. Quase um ano depois, foi feito prisioneiro, a 9 de Abril, em Laventie, no sector português durante a Batalha de La Lys.
«No mês de Maio de 1918, o Comité International de la Croix-Rouge informou a família que este soldado estava na Alemanha e hoje espero que os descendentes possam vir a saber que a sua sepultura se encontra ainda nos Países Baixos, ao lado da de Luís Pinheiro e muito perto do Carlos Alberto da Costa, que também está no mesmo cemitério», escreve Christine da Costa no “Luso Jornal”.