O concurso de formação de agentes lançado pela PSP, que tinha mil vagas disponíveis, reuniu um total de 793 candidatos aprovados, o que significa que ficaram mais de 200 vagas por preencher.
Para o Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP), trata-se de um dado «inédito», que é «preocupante» e deve merecer reflexão.
«Pela primeira vez num concurso da PSP as vagas previstas não são preenchidas. Isto deverá ser motivo de uma preocupação e de reflexão por parte do MAI [Ministério da Administração Interna] e da própria DNPSP [Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública], bem como por parte dos restantes decisores políticos», refere.
O SIAP entende que trata-se de um «dia triste» para a PSP, «bem como para todos os que são policias».
«Para um país como Portugal, que precisa de manter uma imagem de país seguro, estes números e esta realidade são deveras preocupantes», aponta.