Os vereadores do PS no executivo municipal de Braga propuseram, esta segunda-feira, em reunião de Câmara a criação de um fundo municipal de apoio a pequenos comerciantes e restauração, semelhante ao que foi criado em Lisboa, mas com as devidas proporções já que a Câmara da capital em um orçamento anual dez vezes maior.
O socialista Artur Feio defendeu, ainda, a isenção da derrama à restauração e comércio para 2021 e o congelamento das tarifas de água e de lixo. O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, recebe dia 24, a União de Restaurantes de Braga de Apoio ao Covid (URBAC) que lhe vai apresentar um caderno com pedidos de apoio ao sector.
Em resposta, o presidente do município, Ricardo Rio disse que a proposta será debatida na próxima reunião de Câmara. Entretanto, o autarca adiantou ao PressMinho que vai manter em 2021 a medida de isenção de taxas e licenças, criada no corrente ano, para apoiar a restauração e o comércio em geral.
Recorde-se que em carta enviada à autarquia, a URBAC revelou que está a preparar a definição dos estatutos e posterior eleição dos corpos sociais, pelo que irá reunir-se com todos os empresários com o intuito de avançar para a criação de uma associação que defenda os nossos direitos e que garanta o respeito que merecemos”.
O empresário salienta que “a restauração é uma actividade que há vários anos funciona como montra da nossa região, contribuindo de uma forma ímpar para elevar Portugal ao país que hoje é e que tem merecido o reconhecimento público, nacional e internacional, do nosso trabalho”.
Lembra que a URBAC representa um movimento de 150 restaurantes empregando mais de 1000 trabalhadores.
Em Abril, o presidente da Câmara de Braga anunciou o alargamento, até ao fim do ano, da isenção de pagamento de taxas e licenças ao pequeno comércio e aos restaurantes. E permitiu a ampliação de esplanadas para que cafés, bares e restaurantes possam cumprir o distanciamento social.
Legenda: Protesto da restauração de Maio, em Braga/Foto arquivo