O Tribunal Central Criminal de Lisboa declarou-se «territorialmente incompetente» e remeteu para julgamento no Tribunal de Braga o mega-processo que envolve a extinta Associação Industrial do Minho (AIMinho) numa fraude de quase 10 milhões de euros.
A decisão consta de um despacho do Tribunal Central Criminal de Lisboa, noticiada pela agência Lusa, que dá razão à defesa de nove dos 122 arguidos (79 pessoas singulares e 43 empresas), que apresentaram requerimento a defender que fosse «declarada a incompetência territorial do Juízo Central Criminal da Comarca de Lisboa para a realização do julgamento».
A acusação que impende sobre a extinta Associação Industrial do Minho engloba 79 pessoas singulares e 43 empresas e, entre outros crimes, o de uma alegada fraude de 700 mil euros na construção do edifício do IEMinho – Instituto Empresarial do Minho, em Vila Verde.
Passa pelos departamentos de Biologia e Engenharia Biológica da Universidade do Minho. Enumera ainda irregularidades em acções de formação, publicidade e apoio às empresas.