A vila das Caldas das Taipas, em Guimarães, assistiu este sábado à inauguração de um memorial em homenagem aos antigos combatentes, cerimonia que contou com a presença de Catarina Sarmento e Castro, em representação do Governo.
Acompanhado pela secretária de Estado do Antigo Combatente, o presidente da Câmara de Guimarães afirmou que “a memória histórica é essencial e sem essa memória não conhecemos o país e não vislumbramos um caminho de futuro”.
“A primeira condição da memória histórica é homenagear aqueles que disseram sim para defender a sua Pátria”, realçou Domingos Bragança, manifestando a abertura a Câmara para “completar o conjunto de reconhecimento aos antigos combatentes no âmbito da acção do Governo”.
Já o presidente da Junta de Caldas das Taipas, Luís Soares, assinalou o “dia histórico” para a freguesia através da concretização de “um memorial que nasceu de uma proposta dos cidadãos”.
“É assim que temos vindo a trabalhar na Junta de Freguesia, os cidadãos propuseram e dialogaram com os representantes eleitos e assim concretizámos, com diálogo e trabalho”, referiu.
Também o presidente da Liga dos Combatentes, o tenente-general Chito Rodrigues, evidenciou na sessão solene “o acto de simbolismo e o reconhecimento aos antigos combatentes”.
“O que aconteceu hoje [sábado] nas Taipas sucede um pouco por este país fora. O povo português ergue padrões e monumentos em homenagens aos seus filhos e àqueles deixaram o seu próprio país para se deslocarem para outros continentes, no cumprimento do dever e a defesa dos valores mais altos que se podem lutar, os interesses superiores do país”.
“Nos últimos tempos, o sacrifício dos combatentes foi reconhecido pelo poder local, pelo Governo, pelo Presidente da República e Assembleia da República, chegamos onde queríamos chegar quanto ao reconhecimento”, salientou.
Em representação da Liga Combatentes de Caldas das Taipas, Luís Miguel Rodrigues, assinalou a “gratidão” pelo trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia de Caldelas “para esta homenagem aos combatentes que foram obrigados a pegar em armas no cumprimento do dever patriótico”.
A construção do memorial aos combatentes – localizado na avenida 25 de Abril – foi uma iniciativa de um grupo de antigos combatentes de Caldas das Taipas (Luís Miguel Rodrigues, José Oliveira, Cirilo Silva) e concretizada pela Junta.