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BRAGA

BRAGA -
Autárquicas. Ex-jornalista Paulo Sousa anuncia ‘candidatura’ a Braga para dar corpo à “cidadania activa”

Sobre o mote “Tempo de Agir”, Paulo Sousa anunciou a “candidatura” à presidência da Câmara Municipal de Braga nas Autárquicas de Outubro com o objectivo de combater a “indiferença” e lembrar que a democracia não pode ser tomada “como certa”.

O dia escolhido – 25 de Abril –  para tornar pública a intenção não foi inocente. Muito pelo contrário: “Hoje [25 de Abril], 47 anos depois da Revolução dos Cravos, não podemos tomar como certa a Democracia tal como a vivemos e percepcionamos”.

Em conversa com o PressMinho, o ex-jornalista não confirma os termos da “candidatura” mas sublinha que o seu propósito com esta iniciativa é a de assegurar o debate e a reflexão para “reforçar” a democracia portuguesa, recordando o estudo divulgado na última edição do semanário Expresso que dá conta que só 10% dos portugueses consideram que Portugal vive uma “democracia plena”.

“Os restantes 70% estão descontentes com a democracia que temos, o que é muito preocupante e merecedor de uma profunda reflexão”, diz.

O ex-jornalista explica que o intuito é precisamente o de combater uma democracia “defeituosa” e “reforçar” a participação na vida pública, salientando a “firme convicção”, já declarada no anuncio na sua página na rede social Facebook, de que “o exercício de cidadania deve ser uma constante na nossa vida”.

“Hoje [25 de Abril], quando evocamos mais um aniversário da Revolução dos Cravos, é tempo de Pensar sobre a Democracia que temos e tempo de Agir antes que seja tarde”, avisa o também especializado em Sistemas Integrados de Gestão e detentor de um MBA com especialização em PME- Pequenas e Médias Empresas.

Apresentando-se como um candidato “contra a Indiferença”, Paulo Sousa garante que a sua corrida à maior autarquia minhota não é “contra ninguém, mas sim a favor de todos, sem excepção”.

“Este é o tempo de dar corpo a uma Cidadania activa, que não termina no momento em que cada um de nós exerce o seu Direito e o seu Dever de Votar, mas é aqui, no exercício mais nobre da Democracia, que devemos concentrar o nosso esforço e a nossa vontade para derrubar a Indiferença”, escreve no Facebook.

Sobre a data da apresentação pública, nomes que o acompanham neste “desafio” ou apoios, Sousa nada avança, remetendo para a rede social onde, no próximo 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, promete recordar “indicadores preocupantes” sobre o estado da democracia portuguesa.

Natural de Braga, com 57 anos, casado, cinco filhos, Paulo Sousa iniciou a carreira de jornalista na rádio, fez parte dos quadros do jornal Correio do Minho e colaborou em diversos títulos da comunicação social regional e nacional como o Diário de Notícias, a TSF ou o Expresso. Foi ainda, durante vários mandatos, representante do Sindicato dos Jornalista em Braga.

Caso formalize a “candidatura”, Paulo Sousa junta-se a Ricardo Rio, actual presidente da Câmara (PSD/CDS/PPM), Bárbara Barros (CDU), Alexandra Vieira (BE) e Eugénia Santos (Chega!).

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