A Assembleia Municipal de Amares aprovou, esta segunda-feira à noite, com oito votos contra, os documentos de prestação de contas da autarquia referentes ao ano de 2020.
Na apresentação do documento, o presidente da Câmara, Manuel Moreira, disse que os resultados mostram a «boa saúde financeira» do Município, «apesar de todas as circunstâncias difíceis, sobretudo devido à pandemia».
O autarca destacou a requalificação da Praça do Comércio, a construção do Centro de Recolha de Animais e o prolongamento da rede do saneamento como obras executadas.
«Conseguimos arrecadar mais receitas e gerar mais recursos, o que é um franco sinal de saúde financeira. Estes são resultados económicos extremamente favoráveis que revelam rigor», apontou.
Esses foram também atributos salientados por Martinho Braga, da coligação Juntos por Amares (PSD/CDS-PP), para quem os documentos mostram «equilíbrio orçamental», com «maior rigor, redução da dívida a terceiros e maior capacidade de captar investimento».
CRÍTICAS DA OPOSIÇÃO
Do lado do PS, Mónica Silva criticou o que considera ser uma «gestão pobre, sem visão estratégica, financeiramente desequilibrada e que compromete o futuro», mostrando-se «preocupada» com a «baixa taxa de execução» do Plano Plurianual de Investimentos (PPI).
«Foram dois mandatos de oportunidades perdidas. Não há água, não há boas vias de comunicação, não há saneamento em todo o concelho, não há um rumo definido nem há, ao contrário do que se apregoa, capacidade de atrair investidores», afirmou.
Também José Antunes, do Movimento Independente Amares e Solidário (MAIS), votou contra, justificando a decisão com o facto de «não ser co-responsável» de uma gestão municipal não qual não se revê.
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