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AUTÁRQUICAS

AUTÁRQUICAS -
Rafael Pinto (PAN): «Somos uma lufada de ar fresco na política»

Sob o mote ‘Dar a voz ao Planeta em Braga’, o PAN estreia-se em Eleições Autárquicas apresentando Rafael Pinto como nº.1 à Câmara. Ao longo da campanha, Rafael Pinto levou para o terreno todas as bandeiras do partido da inclusão social, habitação e corrupção à saúde, desporto e bem-estar animal. Aqui apela aos eleitores do Bloco de Esquerda que domingo votem no Pessoas Animais Natureza porque “somos uma lufada de ar fresco na política”.

Quais as prioridades da candidatura? 

O PAN Braga apresenta-se a estas eleições com um grande volume de trabalho desenvolvido nos últimos 2 anos, com mais de 138 questões à Câmara Municipal nas mais diversas áreas e dezenas de propostas apresentadas. Assumimos como bandeiras da candidatura o Ambiente, a Mobilidade e a Educação, mas o nosso programa também é o único capaz de dar resposta a questões de inclusão social, habitação, corrupção, transparência e claro, bem-estar animal.

O que é mesmo imprescindível para o próximo mandato? 

É imprescindível assumir o ambiente e o combate às alterações climáticas como prioridade em todas as políticas. Precisamos de incentivar a utilização dos transportes públicos através da melhoria das linhas; garantir TUB gratuitos para todos os estudantes e reformados; e ainda descarbonizar a frota.

Temos que construir uma rede de ciclovias que ligue toda a cidade. Despoluir de vez o rio Este, o rio Torto e melhorar as condições do rio Cávado.

É ainda preciso dar prioridade às políticas de habitação pública e acessível e à construção de residências universitárias. Apostar na transição energética e eficiência energética das casas. Criar mecanismos de transparência, participação cidadã e prevenção da corrupção e não esquecer que no bem-estar animal ainda está muito por fazer.

 Se for eleito qual será a primeira medida? 

Sabendo que após as eleições vamos começar a discutir o Orçamento para 2022, vamos pôr em cima da mesa os TUB gratuitos para os estudantes, incluindo universitários e um plano a quatro anos para estender a gratuidade aos reformados bem como a criação de mais programas de habitação acessível e pública.

Queremos ainda uma bolsa de apoio à melhoria da eficiência energética das casas e a construção de ciclovias. A criação do portal da transparência também está no topo das nossas prioridades como medida de combate à corrupção e informação da população. É também importante garantir mais investimento na prevenção de doenças com contratação de mais psicólogos e nutricionistas, principalmente para atuarem nas escolas.

Queremos ainda um maior investimento em políticas de bem-estar animal, com a construção de um novo “canil” que tenha condições de bem-estar físico e psicológico para os animais, aumento das campanhas de esterilização, sensibilização e apoio médico-veterinário para as famílias carenciadas, com animais.

Qual a proposta que considera prioritária na área: 

Sustentabilidade

Tal como na área animal, na área ambiental ainda está tudo por fazer. Temos mais de 67 propostas no ambiente que vamos trabalhar para implementar nos próximos 4 anos. Diria que os TUB gratuitos para estudantes, incluindo universitários e reformados é um bom ponto de partida, aliado à descarbonização da frota e apoios à transição energética e eficiência energética das casas.

-Mobilidade 

Construir uma rede de ciclovias que ligue toda a cidade de forma segura é uma prioridade. Não só para melhoria do trânsito como da qualidade do ar e consequentemente da saúde das pessoas.

-Social 

 Para além dos apoios nos transportes e habitação já referidos, sabemos que temos o programa mais diferenciador na área da inclusão, saúde e educação. Queremos uma grande aposta na prevenção de doenças e promoção da saúde com, por exemplo, pelo menos uma consulta

anual de psicologia e nutrição para todos os estudantes. Somos também o único partido que propõe a criação de uma Estratégia Municipal para o Combate ao Desperdício Alimentar.

Ainda na área social, propomos o reforço dos intérpretes de língua gestual portuguesa nos serviços públicos; apoios para os cuidadores informais; medidas de inclusão da comunidade LGBTI+ e refugiados; e a criação de uma estratégia de combate à violência doméstica.

Por fim, é preciso salientar o aumento dos apoios monetários e de formação para a agricultura e floresta sustentáveis. Temas que não são referidos nem no programa do PSD nem do PS apesar da área agrícola e florestal representar mais de 50% do concelho.

-Cultura 

Criação de uma incubadora de artistas, de preferência na Fábrica Confiança, de modo a incentivar o desenvolvimento das diversas modalidades artísticas. Esta incubadora deverá ser dotada de condições materiais e de formação para criar arte mas também para a apreciar, com salas de exposição e espetáculos. Será um centro fervilhante de cultura único no país.

-Habitação e bairros sociais 

Trabalhar para atingir a média nacional de 2% de habitação pública, com qualidade, tem que ser uma prioridade para os próximos 4 anos. Para além disto, construir residências universitárias e criar mais programas de apoio à habitação acessível.

Queremos que a taxa turística que o município cobra e que num ano mau como 2021 se traduz numa receita de 240 mil euros, seja diretamente aplicada no apoio à habitação jovem.

Por que devem os bracarenses votar em si?

Porque só numa Câmara onde a esquerda tem força é possível pôr no centro da política as respostas para quem vive, trabalha e estuda em Braga.

É para isso, para mudar a política municipal, há demasiado tempo nas mãos dos mesmos, que me dirijo a todas e a todos os bracarenses – e em especial àquelas pessoas que votaram no Bloco de Esquerda nas eleições legislativas e sabem que somos uma lufada de ar fresco na política. Peço-lhes que votem agora no Bloco para a Câmara, com a certeza de que o seu voto traz a força para as mudanças de que Braga precisa.

 

NOTA IMPORTANTE

 

  • O pedido de várias candidaturas para prolongamento do prazo limite para a recepção das respostas às questões postas, levou o Press Minho a alterar o critério inicial da ordem da publicação, que tinha como referência a representatividade na Assembleia da República, mais o LIVRE.

Optou-se, assim, pela publicação por ordem de recepção das respostas, da primeira à ultima recepcionada. Assim, ficou estabelecido o seguinte ordenamento: PAN, LIVRE, CHEGA, BE, IL, CDU e Juntos por Braga.

  • O PS não respondeu até ao final do prazo legar determinado pela CNE (24h00 de sexta-feira), apesar das inúmeras tentativas feitas junto da candidatura do Hugo Pires a solicitar a resposta às questões, enviadas por email a 17 de Setembro.

 

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