Portugal encontra-se no top 5 de uma lista de 29 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que são melhores para as mulheres trabalharem, subindo sete posições no ranking nos últimos cinco anos.
Este é o resultado de uma pesquisa feita pela revista britânica The Economist que analisa critérios como disparidade salarial entre homens e mulheres, licença parental, custo de creche, nível educacional e representação em cargos de alta administração e políticos.
Portugal encontra-se assim na quinta posição deste ranking, apenas atrás de quatro países nórdicos, Suécia, Islândia, Finlândia e Noruega. Do lado oposto encontram-se países como o Japão e Coreia do Sul, onde as mulheres ainda precisam de escolher entre família ou a carreira.
“Damos mais peso aos indicadores que afectam todas as mulheres (como a participação na força de trabalho) e menos aos que afectam apenas algumas (como o salário-maternidade)”, explica o The Economist.
De acordo com os dados recolhidos na pesquisa, Portugal tem evoluído ao longo dos anos em todos s critérios de análise, e posiciona-se actualmente acima da média dos países da OCDE em grande parte destes, menos no critério de pagamento de licença de maternidade, onde são pagas o equivalente a 20,4 semanas, abaixo das 33,7 de média.
Com Executive Digest
