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Livro “Laranjas de Portugal: séculos de cultivo e consumo” apresentado em Amares a 4 de Junho

A Biblioteca Municipal de Amares acolhe no próximo dia 4 de Junho, pelas 15h30, a apresentação do novo livro da historiadora Anabela Ramos, intitulado “Laranjas de Portugal: séculos de cultivo e consumo”. A obra será apresentada pelo Professor Doutor Francisco Mendes, da Universidade do Minho.

Após a apresentação será servido um lanche e laranjada, oferta da empresa Quelha Branca, que trabalha com o produto local, a afamada laranja de Amares.

OBRA

A obra de Anabela Ramos resulta de um «estudo demorado e complexo», como é explicado na introdução, apenas possível «cruzando livros de cozinha, livros médicos, farmacopeias, relatos corográficos, tratados agrícolas e outra documentação avulsa, em especial ligada ao mundo agrícola dos mosteiros».

Através destes documentos, a autora mostra como «evoluiu o cultivo, o consumo e o comércio do fruto», esclarecendo «como se passou das laranjas azedas para as laranjas mais doces do país e na Europa».

Pelo meio, Anabela Ramos mostra a «presença da laranja e da flor de laranjeira em séculos de culinária e de usos medicinais», registando o «uso decorativo da árvore em pomares e jardins».

«Descobrimos, assim, por que razão em tantas línguas diferentes a palavra usada para designar a laranja é um termo derivado da palavra “Portugal”», pode ler-se em nota enviada.

O livro apresenta ainda as regiões portuguesas onde o cultivo da laranja se destaca, de Amares aos Açores, e termina com receitas de cozinha com laranja ou flor de laranjeira, selecionadas do século XVI ao XXI.

Em suma, concentra-se nas páginas da obra uma «história de vários séculos, com informações novas que resultam da original investigação da autora. A laranja, que tantas vezes passa despercebida, ganha assim uma nova atenção. E a viagem que o livro nos leva a fazer a tempos antigos e a outras geografias como a China, a Índia ou outras paragens do mundo não deixará que se volte a olhar para as laranjas da mesma maneira», acrescentam.

O livro reserva ainda a surpresa de «deliciar o olfato dos leitores que o abrirem com o aroma a laranja, que foi aplicado no interior do papel da capa».

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