A Câmara Municipal de Caminha deu por terminada a aplicação de rede de protecção em talude na rua do Tostado, situada na parte alta da União de Freguesias de Moledo e Cristelo, anunciou esta sexta-feira a autarquia.
Em causa estava a segurança de várias habitações existentes na crista do talude e em baixo, junto ao arruamento. Em risco permanente estavam também os transeuntes da rua do Tostado que, com esta obra, “veem resolvido um problema que vinha sendo denunciado há algum tempo e teve agora a intervenção técnica necessária”
Para Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha, “estas obras não são espectaculares, não dão muitos aplausos e não são muito lembradas como legado, mas são fundamentais para a segurança de pessoas e bens e, por isso, absolutamente prioritárias”.
“A parte norte da rua do Tostado conta com uma encosta a nascente tão espectacular quanto assustadora e, depois de percebermos que havia pedras e terras a deslizar nos últimos anos, tínhamos que dar um impulso na obra e na protecção das casas que ali existem”, referiu.
Reconhecendo que se trata de “um investimento grande” – cerca de 150 mil euros, integralmente assumidos pelo município -, o autarca considera que é o “investimento certo e necessário porque pode salvar vidas. Só por isso, vale a pena e a freguesia de Moledo certamente que reconhece esse trabalho”.
POPULAÇÃO MAIS TRANQUILA
Joaquim Guardão, presidente da Junta de Moledo e Cristelo afirma que aquela situação era preocupante e recorda tempos de “rapaz”: “lembro-me que no passado, parte daquela barreira caiu e derrubou o muro da residência paroquial. Na altura, a preocupação era saber se havia alguém debaixo, vítimas mortais”.
Quando assumiu a Junta, Joaquim Guardão revela que a situação na rua do Tostado era uma das suas maiores preocupações, até porque a vegetação ocultava a situação real e nunca se tinha feito uma limpeza como depois se promoveu.
“Havia uma monitorização, sabendo-se se se soltavam pequenas pedras. A consolidação daquela barreira veio tranquilizar a Junta e a população”, refere o autarca local.
A empreitada foi levada a cabo por uma empresa especializada em situações semelhantes e teve um custo global de cerca de 150 mil euros, integralmente pelo município.