Bandua, Diogo + Morena Ácido, Império Pacífico, Pauliteiros de Miranda, Sensible Soccers e Yakuza compõem o cartaz do Festival Vira Pop, que está de volta ao Jardim das Termas de Caldelas no próximo dia 2 de Julho, este ano com a novidade de ter entrada paga.
Na conferência de imprensa de apresentação do evento, o organizador João Araújo disse que após uma interrupção de dois anos, forçada pela pandemia, a iniciativa volta num formato adaptado à nova realidade cultural mas mantém a aposta no conceito original do Vira Pop.
«O festival estava em crescendo, mas foi interrompido devido à pandemia. Neste ano, teremos apenas um dia e não dois, o que significa que demos um passo atrás no sentido de consolidar e estruturar o evento de forma mais duradoura», explicou.
João Araújo aludiu também à necessidade de o Vira Pop ter sustentabilidade financeira, o que desde logo faz com que este ano a entrada no festival seja paga, o que não acontecia nas últimas edições, que tinham acesso livre.
O festival mantém uma área de campismo, ainda que mais limitada, terá uma área de restauração e o recinto será todo vedado, sendo o acesso controlado através de pulseira.
Os bilhetes, com o custo de 15 euros, estão à venda na Bilheteira Online (BOL), no café-concerto RUM/Mavy em Braga, no Sintomas Bar em Amares, na Galeria de Artes e Ofícios de Amares e no posto de turismo de Caldelas
INVESTIR MAIS
O presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, mostrou-se satisfeito por ver regressar o festival e enalteceu o «trabalho excelente» que tem sido feito pela organização, a cargo da associação cultural Festas & Moinhos, admitindo que a autarquia «tem de investir mais» no sentido de engrandecer o Vira Pop.
«A Câmara é um parceiro fundamental, tem investido, mas tem de o fazer mais, porque só assim será possível dar um salto em frente», disse o autarca, referindo que, de forma directa, a autarquia atribui uma verba de 10 mil euros para a organização do festival.
Moreira lamentou que durante dois anos de pandemia o evento tenha sido interrompido, mostrando-se convencido que, se tal não tivesse acontecido, «teria dado um grande salto de grande qualidade», porque assenta num «conceito muito específico» e tem um enquadramento paisagístico «belíssimo» junto às Termas de Caldelas.
Na mesma linha, o presidente da Junta da União de Freguesias de Caldelas, Sequeiros e Paranhos, José Almeida, admitiu a sua satisfação pelo regresso do evento e considerou que o Vira Pop «é mais do que um festival de música», assumindo-se antes como uma «mistura de festa com música, seja electrónica ou mais popular».
«Penso que este será um ano de transição para de facto consolidar o festival», frisou.