O activista ambiental Carlos Dobreira realizou esta quarta-feira nova denúncia depois de constatar «cenários matinais de cheiros nauseabundos, imundície e de falta de civismo» em várias freguesias do concelho de Amares.
Em concreto, refere que em Amares, nas ruas Adolfo Vilela e Divino Salvador, «era possível observar cartão dentro de um contentor, copos de plástico, sacos com plásticos, aeróssois, metais e pilhas nas imediações de ecopontos».
«Em Carrazedo, na Avenida das Cerdeirinhas (frente à Taberna Abadia) e frente à Capela do Senhor da Piedade os ecopontos registavam sobrelotação e deposição de garrafas de vidro e de embalagens de pizza nas imediações», acrescenta.
Já em Figueiredo, na Rua 29 de Junho e na Rua 20 de Janeiro, «os cheiros nauseabundos e escorrência de líquidos constavam-se junto a ecopontos e contentores, a que acresce a deposição de baldes, produtos de limpeza, grades de plástico, muito cartão, garrafas de vidro, latas, sacos com embalagens de cartão, de plástico e com restos de comida».
«No caso da Rua 29 de Junho observavam-se estilhaços de vidro nos passeios e na via pública, sendo que o passeio tinha líquidos pegajosos», sublinha.
Na freguesia de Goães, na Rua da Salvadoura, era possível observar a deposição de um televisor e de cadeira de plástico junto a contentor. Já em Prozelo, na Rua do Sol, nas imediações de ecopontos verificava-se a deposição de pratos de vidro, vidraria, saco com esferovite, caixas de cartão, papéis e plásticos diversos.
«O exposto é dado a conhecer à Direcção-Geral de Saúde (DGS), Quercus (Braga), à Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável, ao Movimento Electrão, entre outras entidades», termina Carlos Dobreira.