O projecto de criação de um campo de golfe em Amares, que é promovido pelas sociedades “Sousa Pinto e Filhos” e “Ressus, Investimentos e Gestão”, prevê a construção, em sete anos, de uma academia de treino e ensino da modalidade, um hotel e outras infra-estruturas de apoio.
Segundo o projecto, que “O Amarense” consultou, a área total disponível para a execução deste equipamento abrange a Quinta da Ribeira, uma parte do Solar das Bouças e uma parte dos terrenos da Sociedade Agrícola Irmãos Eusébios.
Além do campo de golfe em si, com nove buracos, haverá uma academia de golfe/club house e empreendimentos residenciais/turísticos, perfazendo a parte urbanizada uma área de 90 mil metros quadrados.
O futuro equipamento será servido a partir das estradas Nacional 205 e Municipal 568. São propostas duas entradas para a academia/club house e urbanizações próximas: uma a partir da EN 205 e outra a partir da EM 568, neste caso com reabilitação da entrada de acesso ao núcleo rural pré-existente que se pretende requalificar para funções turísticas.
A nascente propõe-se uma entrada, a partir da EM568, dedicada ao hotel, clube residencial e às áreas residenciais envolventes. A norte, junto ao núcleo residencial de Quintães/Carrazedo, é proposta a entrada logística para o campo de golfe. São, ainda, propostos dois acessos de serviço para manutenção a partir da EM568.
ARQUITECTURA
A arquitectura vai incidir sobre as áreas sobrantes do campo de golfe. Estas caracterizam-se pela topografia acentuada – locais onde não é possível jogar golfe – mas que por isso se constituem como os projectos mais desafiantes.
A componente edificada pode ser assim sintetizada: construção de três entradas e respectivas portarias; reabilitação e ampliação da casa da Quinta da Ribeira adaptando-a a um clube residencial e reabilitação do núcleo rural, com função de alojamento; reabilitação da moradia existente (Casa do Giesta) com função de bar lounge; construção de uma unidade hoteleira, de uma academia/club house e parque de estacionamento de apoio. Prevê igualmente a construção de pavilhões de apoio logístico ao equipamento e de campos de padel e ténis e respectivos balneários.
Sobre as zonas residenciais, o projecto, do arquitecto Victor Lopes, refere que foram organizados em cinco urbanizações: Urbanização 1, que terá acesso a partir do novo arruamento de ligação à EN 205 e que, além de uma área desportiva, prevê a construção de moradias unifamiliares em banda, geminadas e isoladas; Urbanização 2, com entrada a partir da EM 568, prevê a construção de moradias isoladas e do campo de golfe – academia/club house, estando ainda previsto um parque de estacionamento de apoio.
Haverá ainda a Urbanização 3, com entrada a nascente a partir da EM568, dará acesso ao hotel, ao clube residencial, às zonas residenciais e ao núcleo rural existente; a Urbanização 4, com entrada coincidente com a da urbanização 3, destina-se a edifícios de habitação colectiva; e, por fim, a Urbanização 5, na proximidade do campo de golfe, inclui edifícios adaptados à função e uma área ampla de horto.
Notícia completa publicada na edição impressa de Agosto, nas bancas.