O activista ambiental Carlos Dobreira voltou a denunciar, esta segunda-feira, «falhas graves na separação e deposição de resíduos» em contentores e ecopontos em Amares, Lago, Figueiredo e Rendufe, no concelho de Amares.
«Em Amares, na Rua Adolfo Vilela, em pleno centro da sede do concelho, era possível observar um lava louça ao lado de contentor sobrelotado com cartão, plásticos e sacos de lixo», refere.
Em Lago, nas Avenidas de Telheira e da Ribeira, «observavam-se contentores sobrelotados, um frigorífico e vários resíduos de construção e de demolição, com destaque para baldes, cimento, tubagens e esferovite».
Em Figueiredo, na Rua Nova do Entroncamento, «os contentores apresentavam muito cartão e até se observavam cadeiras e uma mala nas imediações».
«Por fim, em Rendufe, na Rua das Senras, um contentor estava sobrelotado e embelezado com esferovite, um sofá e uma caixa de plástico. Um outro cenário chocante encontrava-se a poucos metros da Junta de Freguesia de Rendufe. De facto, era possível observar metais, esferovite e cartão junto aos ecopontos e a um contentor sobrelotado», sublinha.
Carlos Dobreira refere ainda que «os cheiros são nauseabundos nas situações descritas», tendo solicitado «intervenção enquadrável» da Direcção-Geral da Ssaúde, da BRAVAL e da Associação Nacional de Freguesias.