A Concelhia do PS de Amares e o vereador Emanuel Magalhães puseram um ponto final na ligação, iniciada por ocasião das Eleições Autárquicas de Setembro de 2021, apurou o jornal “O Amarense”.
Embora ainda não tenha sido anunciado oficialmente, o fim do acordo foi consumado esta semana, num encontro entre o vereador e o presidente da Concelhia do PS, Gonçalo Alves, tendo já sido comunicado pelo líder do partido numa reunião da Comissão Política realizada esta quinta-feira.
Ao que “O Amarense” apurou, a decisão partiu de Emanuel Magalhães, que vai manter-se como vereador do executivo municipal, mas agora sem qualquer ligação partidária, ficando a representação do PS entregue a Pedro Costa e Valéria Silva.
Nenhuma das partes explicou ainda as razões que levaram a este desfecho.
Contactado pelo jornal “O Amarense”, Gonçalo Alves confirmou que o assunto foi abordado na reunião da Comissão Política, mas recusou fazer mais comentários, assegurando que o partido vai tomar uma posição oficial em breve.
«O PS Amares confirma que uma informação sobre o posicionamento actual do vereador Emanuel Magalhães foi comunicada e explicada ontem [quinta-feira] à Comissão Política Concelhia, na sua reunião plenária. Quanto ao teor e condições desse posicionamento e sobre este assunto, tudo será esclarecido oportunamente em comunicado», referiu.
O nosso jornal tentou também contactar Emanuel Magalhães, algo que não foi possível.
LIDEROU LISTA DO PS
Nas últimas Eleições Autárquicas, realizadas em Setembro de 2021, Magalhães encabeçou a lista do PS, como independente, tendo ficado em segundo lugar, atrás da coligação “Juntos por Amares”, o que permitiu eleger três representantes socialistas.
Quatro anos antes, em 2017, no seu regresso à política, concorreu pelo MAIS – Movimento Amares Independente e Solidário, que foi terceiro, o que lhe garantiu a eleição como vereador, cargo que já ocupara entre 2001 e 2013, mas nesse caso com funções executivas e pelouros atribuídos.
Sob presidência de José Barbosa, cumpriu três mandatos na Câmara Municipal de Amares, os dois primeiros eleito pelo PS e o último, no qual desempenhou as funções de vice-presidente, pelo Movimento Independente Amares Primeiro (MIAP).