As imagens que o ambientalista Carlos Manuel Dobreira traz das suas sessões de plogging pelas praias de Esposende revelam cenários, não só de falta de civismo, mas de crime. Repetiu-se no domingo, dia 16. Em duas horas e 20 minutos, Dobreira recolheu nos areais da praia da Apúlia Norte e Nautilus Bar da praia da Couve, também em Apúlia, Esposende, qualquer coisa como 200 litros de lixo.
Entre os resíduos recolhidos, o activista ambiental destaca isqueiros, cordões, linha de pesca, embalagens de lenços de papel, uma chinela, garrafas de plástico, tampas de esferográficas, boia de marcação e redes de pesca.
A todo este lixo junta-se ainda: esponja para louça, tampas de plástico, iogurtes com caracteres chineses, embalagem de cera para tratamento de madeira, um tinteiro, molas, caixa de pizza, spray de neve artificial, escova de dentes, flutuadores para rede de pesca, esferovites de formatos diversos, pedaços de pás em plástico e caixas de plástico para peixe.
“A exemplo do constatado em três sessões realizadas este ano no areal das praias em apreço, continua a observar-se o aumento de microplásticos primários provenientes de abrasivos industriais, de cosméticos e microplásticos secundários”, denuncia Carlos Manuel Dobeira.
O activista recolheu o que lixo que pode, que depois de separados foram em ecopontos e contentor para lixo marinho.
Dobreira comunicou o que viu e fotografou à Associação Portuguesa do Lixo Marinho, entre outras entidades e movimentos ambientalistas.
oamarense@gmail.com
Fotos Carlos Manuel Dobreira
