O ambientalista Carlos Manuel Dobreira denunciou ao ICNF- Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas para o estado em que se encontram os passadiços e a cerca da zona dunar na praia da Apúlia Norte, em Esposende.
Nas sessões de plogging e de preparação de um webinar para a Direcção-Geral da Educação, o activista ambiental encontrou, entre os dias 18 e 23 passados, “além de várias estruturas em madeira derrubadas, movidas e com reduzida fixação, acresce ainda o perigo nas mesmas dada a observação de pregos expostos e de superfícies cortantes”.
“Há uma quantidade inusitada de beatas de cigarro, de plásticos, de vidros, lixo orgânico e outros resíduos (peças de automóvel) dada a falta de civismo e de educação ambiental associada a ocorrência de convívios nocturnos”, aponta em comunicado.
Dobreira registou ainda “indícios de actos de vandalismo nos passadiços com tentativas de incendiar cordas e estruturas de madeira, assim como a postura de desrespeito com a observação de pessoas a caminhar a pé nas dunas”.
Em resumo: os passadiços e a zona dunar daquela praia minhota apresentam um “estado de degradação, insegurança, vandalismo e imundice”.
Dobreira solicita, assim, ao ICNF “uma intervenção urgente de recuperação e estabilização, assim como a realização de uma campanha de sensibilização ambiental na época balnear em curso”.