Ricardo Rio defendeu esta quinta-feira que o Plano de Recuperação e Resiliência Económica “é um documento fundamental” para Portugal no contexto das “enormes dificuldades” que actualmente se vivem, como consequência da pandemia de covid-19, e também para “permitir corrigir défices estruturais e assimetrias territoriais que se prolongam há várias décadas”.
Intervindo na apresentação do Plano de Recuperação e Resiliência Económica de Portugal, que decorreu no Altice Foum Braga com a presença de António Costa e Silva, autor do plano, o presidente da Câmara Municipal de Braga afirmou o que documento tem “a percepção muito pragmática e abrangente de que a recuperação e a resiliência não se atingem através da simples distribuição de dinheiro em cima dos problemas”.
“É essencial criar as condições para uma recuperarão estrutural da economia e, nesse sentido, a implementação das medidas e a afectação dos recursos deve ter um forte envolvimento dos agentes de base regional e local” acrescentou, sustentando que “a promoção desse envolvimento e a promoção da aproximação territorial será um factor decisivo na construção de um país mais próspero e desenvolvido nos anos vindouros”.
Ricardo rio sublinhou que é importante o acesso à ‘bazuca’ europeia para “potenciar a concretização da retoma que este plano prevê, já que a não materialização deste fundo”, uma “hipótese que se coloca devido à indefinição de alguns estados-membros, poderá pôr em causa o próprio projecto da União Europeia para o futuro’.
No decorrer da sessão foi também assinado um protocolo entre a InvestBraga e a APD – Associação para o Progresso da Direcção. O acordo visa encontrar plataformas comuns de entendimento para a actividade de promoção do desenvolvimento económico, para a aceleração da transição digital e climática e para a criação de mais oportunidades às empresas da região.