O Comité do Património Mundial da UNESCO inicia este domingo a sua reunião anual, que decorre até dia 25 na Arábia Saudita, onde vão ser votadas as propostas de novas classificações, incluindo o alargamento da zona classificada de Guimarães.
Da lista inicial para as votações da reunião que hoje começa constava a classificação dos jardins e do edifício da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, mas na lista final já só surge a proposta relativa a Guimarães, uma vez que foi recomendado o adiamento do processo da Gulbenkian.
Em relação a Guimarães, cuja candidatura para ampliação da área classificada passou a fazer parte da lista indicativa em 2016, a Câmara Municipal propôs “duplicar a área classificada, inscrevendo a Zona de Couros na lista indicativa para obter o estatuto de Património da Humanidade”, como se podia ler num comunicado da autarquia de 2015.
“No caso de a candidatura ser bem-sucedida, a área de proteção passará a ser cinco vezes superior à atual, criando-se uma zona tampão desde o topo da montanha da Penha, onde nasce a ribeira de Couros, à Veiga de Creixomil, foz de cursos de água”, acrescentava o texto.