O activista ambiental Carlos Manuel Dobreira denunciou à Quercus e à IGAMAOT-Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território o cenário de vandalismo, falta de limpeza e desleixo de manutenção que encontrou na Parque do Picoto, em Braga, considerado o maior parque urbano de floresta autóctone do país.
O ambientalista descreve, em nota à imprensa, uma paisagem marcada por “falta de limpeza e desleixo de manutenção em acessos pedonais dentro do Parque do Picoto e nas vias rodoviárias envolventes localizadas na Rua João Evangelista de Araújo Vieira, na Estrada Via Falperra e na Rua do Miradouro”, onde “é visível vegetação densa com silvas, giestas, tojos, mas também resíduos de construção e demolição e plásticos”.
“(…) além de placas e pináculos de sinalização vandalizados nas imediações do miradouro e percursos pedonais é de registar a observação de embalagens de preservativos, latas de refrigerantes, lenços, beatas de cigarro, sacos com embalagens fast food, maços de tabaco no acesso ao parque pela porta sudeste, no parque canino e parques de estacionamento”, afirma.
Aponta ainda falta de manutenção de vedação do Parque do Picoto, em frente à paragem de autocarros TUB (Falperra I) localizada na Estrada Via Falperra, o que permite aceder a área florestal próxima da vedação do parque.